Casos de Família: Um terror vespertino em HD
As tardes no SBT estão a cada dia mais assustadoras. Desde a entrada da apresentadora Christina Rocha, o programa "Casos de Família" se transformou num ringue de patologias sociais de famílias desestruturadas.
De fato, o programa aparenta não ter convidados atuando ao relatar seus fatos, mas de longe existe um auxílio psicológico, como é proposto. Em geral os casos ligados à homossexualidade são os de maior audiência. A orientação sexual se confunde com um circo dos horrores e o conhecimento dos participantes se iguala ao de um bando de fantoches frustrados em busca de um palco.
Quando o programa era comandado pela Regina Volpato, atualmente no "Manhã Maior" na Rede TV!, ainda existia um ar de respeito e credibilidade. O que vemos atualmente é uma luta para alavancar a audiência independentemente do conteúdo. Aquele "Ratinho" do final da década de 90 retornou à TV com um mega hair loiro e um figurino equivocado.
Voltar para esse tipo de formato é um retrocesso na casa do homem do baú. Os diretores e produtores devem se lembrar do que o publico gosta: se entreter. E, como um canal aberto, o SBT tem uma responsabilidade social que deve ser levada em consideração. Voltem para o banco da faculdade e tentem compreender o verdadeiro significado da comunicação. Telespectador gosta de espetáculo, mas esse tipo de programa descredibiliza o veículo e se perde num mar de baixaria.
Resumindo: pais e filhos se desrespeitam, a plateia formada por donas de casa desocupadas só faz perguntas xulas, a psicóloga é baseada em livros de autoajuda e a apresentadora não tem medo de beirar o ridículo.
É isso que nos interessa?
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