sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sua consciência é bem formada?


 
 
 
Para a pessoa que cometeu o mal, a voz de sua consciência é sempre um chamado à conversão e à esperança. É isto sobretudo, que nos distingue dos animais; eles não têm consciência do que fazem; não sabem se fizeram o bem ou o mal. O homem, ao contrário, sabe se fez o bem e se alegra; ou sabe que fez o mal e se entristece. Há em nosso interior uma voz divina que diz: “faça o bem, evite o mal”.
Mas a consciência precisa ser bem formada porque ela está sujeita às influências do meio.
O ser humano para ser feliz deve obedecer sempre ao julgamento certo de sua consciência. Se ele pisar na sua própria consciência, pisa naquilo de mais nobre que possui. Uma pessoa que decide fazer algo contra a sua consciência peca e assume diante de si mesmo uma grande dívida. O Cardeal Newman, falando da consciência, dizia:
“É a mensageira daquele que, no fundo da natureza bem como no fundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo”.
Santo Agostinho chama-nos a sempre voltar para ela:
“Volta à tua consciência, interroga-a,… Voltai irmãos ao interior, e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus” (ep. Jo 8,9).
O Catecismo da Igreja ensina que:
“Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência é indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferirem o próprio juízo e a recusar os ensinamentos autorizados… A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida… garante a liberdade e gera a paz do coração.
Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a coloquemos em prática… É preciso ainda, que examinemos nossa consciência confrontando-nos com a Cruz do Senhor. “Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelos testemunhos e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja” (CIC §1783-1785).
A Palavra de Deus é o melhor meio para formar uma consciência reta, nem laxa e nem escrupulosa.
“A Palavra de Deus é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tm 3,16-17).
As bem-aventuranças nos dão os critérios de discernimento no uso dos bens terrestres, de acordo com a Lei de Deus, por isso é base da nossa Moral. Diz o Eclesiástico que:
“Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão” (Eclo 15, 14), para que pudesse livremente aderir a Deus, e chegar, assim, à feliz perfeição (GS 17, 1).
A responsabilidade de uma ação humana pode ser diminuída ou até eliminada em certos casos, por causa da ignorância, violência, medo e outros fatores psíquicos ou sociais. (cf. CIC §1746)
A Igreja ensina com firmeza que:
“Não se pode justificar uma ação má, embora feita com boa intenção.” (São Tomás de Aquino, Decem. Praec. 6).
Os fins não justificam os meios; por exemplo, não de pode matar uma pessoa, pela eutanásia, com o desejo de diminuir o seu sofrimento. Não é permitido fazer o mal para que daí resulte um bem. Este princípio hoje é muito violado, em nome da “caridade”. Se esta norma for violada, toda a Moral desaba e toda verdadeira civilização perece. Sem a verdade moral não há verdadeira caridade e salvação.
A moral católica não é um mero sistema de preceitos e proibições como alguns possam pensar, e nem é também um sistema que ensina o cristão a praticar certas normas, com o mínimo de incômodo, a fim de tranquilizar a sua consciência diante de Deus. Isto seria diminuir a moral e a grandeza do homem.
A moral católica tem como objetivo levar o homem à realização da sua vocação suprema, que é a perfeição e a santidade. Ela tem como objetivo dirigir o comportamento do homem para o seu Fim Supremo que é Deus. Nenhuma pessoa é chamada a viver uma vida medíocre, mas repleta de espiritualidade e amor a Deus e aos irmãos.
A Moral vai além da Ética filosófica. Esta deseja contribuir para o bem humano, mas apenas com as luzes da razão, do bom senso e do raciocínio sem levar em conta o Plano e a Revelação de Deus para a salvação da humanidade. A Ética é válida, mas não atinge o mais profundo do mistério do homem.
A Moral também vai além do Direito que se baseia em leis humanas; mas nem sempre perscruta a consciência. Pode acontecer de alguém estar agindo de acordo com o Direito, mas não de acordo com a consciência. Por exemplo, o divórcio é legal, mas não é moral. E há muitos países onde a desumanidade do aborto é aprovada.
 
Fonte: Blog do Carmadelio

Egito: taxista cristão é decapitado por ter crucifixo pendurado no espelho de seu carro.

Chega do Egito a notícia de um novo mártir decapitado por seu amor à fé cristã. É Mina Rafaat Aziz, motorista de táxi, nos seus vinte anos, de Alexandria, massacrado na rua, em 16 de agosto, por uma multidão de muçulmanos, porque tinha pendurado do espelho de seu táxi um crucifixo.
A triste notícia foi relatada por fontes locais à agência Asia News, que afirma: “As histórias contadas pelas vítimas dos ataques assustam e pesam os corações de toda a população egípcia”. O assassinato do jovem ocorreu no contexto dosataques contra sit-in, no Cairo
 
 
Em um vídeo amador filmado por um morador vê-se uma multidão bloqueando o carro para controlar os passageiros. Quando o táxide Azizfoi parado, um manifestante viu a cruz pendurada no espelho. As imagens mostram como, em um curto espaço de tempo, o menino foi arrastado para fora do carro a chutes, socos, espancado.Os golpes causaram a morte do jovem após alguns minutos. Os extremistas continuam a agredir o corpo sem vida com cuspes e pontapés,até completar a execução por decapitação do cadáver que foi abandonado na calçada.
 
 
 
 
 
 
Fonte: Zenit
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Juventude promove retiro de vaquejada.








SANTO DO DIA: Santa Monica



Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração.” Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica, rogai por nós!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Assembleia do Setor de Juventude em Governador.

Os dias 31 e 01 serão marcados pela Assembleia do Setor de Juventude da Diocese de Mossoró. Na pauta vários assuntos, entre eles avaliação dos participantes da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no Rio de Janeiro com a presença do Papa Francisco, Romaria da Juventude, que esse ano será no dia 03 de novembro, e a discussão de mudanças no setor como novas eleições para a coordenação. A assembleia acontecerá no Centro Pastoral São José, no município de Governador Dix-Sept Rosado.

Retiro para servos Renovação Carismática








sábado, 24 de agosto de 2013

Hoje as 19h haverá missa de abertura da crisma, todos os crismandos  devem participar.

 Agradece a Coordenação Catequética de Crisma da Paróquia

40 peregrinos que participaram da JMJ pedem asilo no Brasil


jmjPeregrinos de diferentes países que vieram ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão solicitando refúgio às autoridades brasileiras. Entre as razões alegadas pelos solicitantes de refúgio estão perseguições sofridas por questões religiosas ou relacionadas a conflitos armados em seus países de origem. A JMJ aconteceu entre os dias 23 e 28 de julho e reuniu mais de três milhões de jovens no Rio de Janeiro.
Segundo dados coletados pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) junto à Caritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (CARJ), cerca de 40 solicitações de refúgio já foram feitas por peregrinos da JMJ. A Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) também tem recebido pedidos de refúgio por parte de peregrinos que participaram da JMJ. Até agora foram cinco casos. Entre os solicitantes estão nacionais do Paquistão, Serra Leoa e República Democrática do Congo. No Rio de Janeiro, pelo menos 12 solicitantes relataram perseguições relacionadas a questões religiosas.
Fonte: Rádio Catedral, da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Grito dos Excluídos 2013 convoca jovens ao protagonismo social.

O tema do Grito dos excluídos de 2013 foi definido na última semana, e esse ano a Juventude está no centro dessa manifestação que acontece em 07 de setembro. “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos definido pela a coordenação do Grito que acolheu sugestões de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos, sindicatos, para a escolha.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. É realizado em um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.

Bispos do RN se reúnem com a Governadora pra discutir sobre o projeto de irrigação na chapada do Apodi .


O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana, e o administrador paroquial de Caicó, Padre Ivanoff Pereira, vão se reunir com a Governadora Rosalba Ciarlini, na próxima segunda-feira, dia 26.
Na ocasião, eles vão discutir sobre a situação das famílias que serão atingidas pela construção da Barragem Oiticicas, no município de Jucurutu, na Região do Seridó, e as atingidas pelo Projeto de Irrigação do DNOCS, na Chapada do Apodi, no oeste potiguar.
A reunião será às 15h, na governadoria.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Trimestral de Pastoral será focada na Cáritas da Diocese



Nos dias 23 e 24 de agosto, teremos a III Trimestral na Diocese de Mossoró com ênfase na Cáritas, recém implantada na Diocese de Mossoró.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Seria o Facebook anticatólico?

 
Nos últimos meses, o Grupo ACI recebeu centenas de denúncias de usuários sobre a permanente tolerância do Facebook a conteúdos obscenos dirigidos a atacar a fé católica, uma situação que levou a muitos usuários a questionar as políticas desta empresa e inclusive perguntar-se se deveriam continuar ou não usando a conhecida rede social.
Carlos Wadsworth, da Costa Rica, em resposta a uma pergunta aberta realizada pelo diretor do Grupo ACI, Alejandro Bermúdez, assegurou que denuncia páginas anticatólicas com frequência. “É tão grotesco que reporto um comentário onde textualmente insultam a mãe do Bispo e/ou a de todos os católicos” e a única resposta que recebeu por parte da rede é que estas publicações ofensivas não violam as políticas do Facebook.
Por sua parte, Mario Gallardo, escreve desde León (México) que “infelizmente no Facebook há uma política altamente tolerante ao anticatolicismo”.
Gallardo assinalou que Facebook bloqueou a sua conta pessoal “várias vezes. A princípio pensei que fosse por queixa dos irmãos protestantes pelo que publicava na minha linha do tempo”, porém, “penso, hoje em dia, que no Facebook se tolera o anticatolicismo”.
Outro usuário, Rodrigo Perez, da Colômbia, assegura que no Facebook “promovem-se todo tipo de perversões morais, pornografia, aborto, satanismo toda a loucura do mundo. Um anticatolicismo aberto, sem controle, sem medida”.
“Estou quase fechando a minha conta, perturba-me ver tanto ódio e veneno contra a Igreja Católica. Não há nenhum tipo de controle, e pelo contrário, se você fizer um comentário alertando sobre as seitas satânicas o primeiro que o Facebook faz é bloquear a sua conta temporalmente, como foi o meu caso”.
Os usuários criticam que aqueles que difundem conteúdos anticatólicos, não enfrentam sanção alguma por parte dos administradores do Facebook e, paradoxalmente, a rede atuou contra páginas católicas positivas.
Uma das páginas católicas mais populares em espanhol, “Memes Católicos”, foi eliminada pelo Facebook pouco depois de superar os 110 mil seguidores. Esta página, criada pelo jovem peruano Yhonathan Luque Reyes, difundia conteúdos católicos em forma de imagens com textos sugestivos.
Em outubro de 2012, Facebook notificou a Luque que vários usuários tinham denunciado sua página acusando-o de promover uma linguagem que incitava o ódio religioso. A rede social lhe ofereceu a alternativa de colocar a página sob a categoria de “humor polêmico” para permanecer no Facebook.
Entretanto, em janeiro de 2013, grupos anticristãos fizeram uma campanha para que Facebook proibisse esta página, atacando inclusive a conta pessoal de Luque que foi fechada pelo Facebook e assim conseguiram retirar definitivamente a página de “Memes Católicos”. Luque decidiu abrir uma nova página que em poucos meses teve mais de 20 mil seguidores.
O caso de “Memes Católicos” atraiu a atenção do Pontifício Conselho para as Comunicações, do Vaticano, que soube da notícia de sua eliminação pela sua conta no Twitter.
Enquanto isto ocorre com sites católicos, Facebook tolera a publicação de páginas como “Peneadicto XVI” onde em nome de promover o ateísmo se publicam insultos e montagens obscenas contra Jesus, a Virgem Maria e os Papas. Esta página obscena conta com mais de 44 mil seguidores.
“Peneadicto XVI” apresenta o Papa Francisco e Bento XVI como pedófilos, promove o ódio contra a religião e incita atos de agressão física contra o Papa e outros líderes religiosos.
Apesar da proibição da pornografia no Facebook, por um tempo a imagem de capa de “Peneadicto XVI” era uma montagem fotográfica que simulava um ato sexual entre o Papa Bento XVI e um homem nu no altar maior da Basílica de São Pedro. Mesmo com as denúncias dos usuários, Facebook nunca eliminou essa imagem nem a polêmica página.
O criador de “Peneadicto XVI” foi identificado como Carlos Alberto Becerra Mendoza do Peru, que está enfrentando uma denúncia judicial por um ataque cibernético contra o site do Grupo ACI orquestrada desde sua página no Facebook.
A divisão do Facebook para a América Latina se negou a responder as acusações específicas sobre se essa página violou alguma política da rede social.
“As conversar que acontecem no Facebook, assim como as opiniões que seus usuários expressam, são um reflexo da diversidade das pessoas que fazem uso do Facebook”, disse o chefe de comunicações do Facebook para a América Latina, Alberto Arébalos ao Grupo ACI.
Arebalos assegurou que “com o propósito de nivelar os interesses e as necessidades de um público mundial, Facebook protege a expressão de opiniões e conteúdos que cumprem com as normas descritas em nossas políticas”.
“Posso assegurar que não há nenhum espírito anticatólico na nossa empresa”, disse o chefe de comunicações do Facebook ao Grupo ACI, evitando responder sobre os incidentes específicos assinalados por este meio.
Alberto Arebalos disse que “cada denúncia da comunidade se estuda e se analisa de acordo com nossas políticas, sem nenhum tipo de inclinação em um sentido ou outro”.
Em maio deste ano, Facebook anunciou uma revisão de suas políticas para retirar conteúdo ofensivo e linguagem de ódio, indicando que escutou as sugestões de grupos de mulheres e judeus, muçulmanos e grupos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).
Isto parece ter surtido alguns efeitos, incluindo a eliminação de páginas anticristãs em inglês como “Cristãos aos que gostaria de socar” (”Christians I’d Like to Throat Punch”, em inglês).
Entretanto, esta política parece não incluir os ataques obscenos contra os líderes católicos.
Em 10 de junho deste ano, Alison Schumer, membro da seção de comunicações e política pública do Facebook, disse ao Grupo ACI que suas normas contra a perseguição “não cobrem figuras públicas”.
Schumer citou as normas de comunidade do Facebook, que permitem “aos usuários falar livremente sobre assuntos e pessoas de interesse público, mas tomamos ação sobre todos os reportes de conduta abusiva dirigida a indivíduos privados”.
As normas também proíbem “expressões de ódio”, que significam “ataque diretos e sérios sobre qualquer categoria protegida de pessoas”, incluindo categorias religiosas. A companhia diz que o “humor de mau gosto” não se qualifica como expressões de ódio.
Ante a pergunta sobre se Facebook está trabalhando com algum grupo católico ou cristão para obter feedback sobre sua política, Schumer disse que a começos de junho, o escritório do Facebook em Washington D.C. (Estados Unidos) teve uma reunião com “líderes religiosos nacionais”, coordenada sob a guia dos líderes da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos.
Schumer disse que a reunião de 19 de junho foi “privada” e “um exemplo de muitos nos que nos reunimos com grupos externos sobre nossas políticas”. A Conferência dos Bispos Católicos Americanos confirmou que a reunião se realizou, mas também a descreveu como “privada”.
Facebook esteve operando por nove anos, chegando a dominar as redes sociais. Entretanto, mostrou sinais de estancamento em seu crescimento, e de declínio no entusiasmo entre os usuários mais jovens.
 
Fonte: Blog do Carmadélio

terça-feira, 20 de agosto de 2013

NOTA OFICIAL DA IGREJA DO RIO GRANDE DO NORTE, NATAL, MOSSORÓ E CAICÓ.




AO POVO DE DEUS, AOS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE, DO ESTADO DO RN

A Igreja Católica no Rio Grande do Norte, atenta às aspirações e sofrimentos do Povo de Deus, retratados no rosto das famílias que necessitam das ações básicas de saúde, educação, terra, moradia e segurança pública de qualidade, assume, por este ato, a dor, as angústias e esperanças das famílias rurais campesinas, que neste momento, vivem as incertezas geradas pelo Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi, planejada pelo DNOCS, através de decreto de desapropriação do Governo Federal, e pela construção da Barragem de Oiticica, no Seridó, com influência direta nas populações dos municípios de Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando.
Solidário a todas as famílias atingidas por esses projetos, a Igreja Católica, representada por seus pastores, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o Bispo Diocesano de Mossoró, Dom Mariano Manzana, e o Administrador Diocesano de Caicó, Mons. Ivanoff da Costa Pereira, reunidos em Caicó, nesta data, conclama os clérigos, os fiéis batizados, a sociedade civil organizada, e os homens e às mulheres de boa vontade a:
Renovar o compromisso de defesa dos direitos das famílias campesinas atingidas pelo Projeto do Apodi, manifestada na Carta dos Bispos da Província datada do dia 05/12/2011. Prestar apoio às famílias acompanhadas na Chapada do Apodi, porque desejosas de acesso ao direito à terra, à água para o consumo humano e para a produção agroecológica e solidária, visto que há mais de meio século vivem da agricultura familiar naquela região; Reconhecer a importância que terá para toda a região do Seridó potiguar a construção da Barragem de Oiticica. Contudo, a todos se impõe o compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais das famílias que serão atingidas diretamente pela construção dessa barragem.
Os governantes e as autoridades constituídas para o dever que têm de promover, defender e realizar os direitos e garantias fundamentais dessas famílias, facultando-lhes os meios e instrumentos indispensáveis ao efetivo direito dessas famílias. Para isso, a Igreja crer na força e na necessidade do diálogo transparente e honesto de todos os envolvidos, sejam as famílias que já vivem nas terras atingidas, sejam as autoridades e organizações que auxiliam na construção e na implementação de tão significativos projetos. Por fim, convidamos a todos a unir-se a nós, Bispos da Igreja, na visita pastoral que faremos a essas famílias, a se realizar no dia 04 de setembro, às 10 horas, no Projeto de Construção da Barragem Oiticica, em Barra de Santana, Jucurutu; e às 17 horas, no Acampamento das Famílias no Projeto do DNOCS, na Chapada do Apodi.


Cremos que o respeito à pessoa humana e as famílias atingidas por esses projetos, devem orientar a todos na busca das melhores soluções que amenizem o sofrimento dessas famílias, restituindo-lhes a esperança e a crença de que continuarão a ser sujeitos protagonistas de suas histórias e do próprio desenvolvimento social, econômico e político, como expressão maior da fé que se traduz no compromisso com a vida e com a dignidade humana. Que Deus, pelas mãos de Maria, a Senhora da Esperança, fortaleça a todos em suas lutas e convicções, “para que todos tenham vida, e vida em abundância (JO, 10,10).
Dom Jaime Vieira Rocha - Arcebispo Metropolitano de Natal
Dom Mariano Manzana - Bispo Diocesano de Mossoró
Monsenhor Ivanoff Da Costa Pereira - Administrador Diocesano de Caicó.

VI Congresso Estadual para Comunidades Novas do RN



Mais informações :

Carlos Moura
Moderador Geral/Fundador da Fraternidade Católica Éfeso
Articulador Estadual para as Novas Comunidades no RN
Fone: (84) 4141-7287 / 9918-2528 / 8882-2400

domingo, 18 de agosto de 2013

Missa da Assunção de Nossa senhora no Salão Paroquial






Assunção de Nossa Senhora


 
O TUDO PODEROSO FEZ GRANDES COISAS EM MEU FAVOR. Lc 1,49
Louvamos e bendizemos a Deus por todas as Suas obras. Toda elas são belas e grandes, mas sobretudo aquelas que transformam a nossa vida e torna instrumento do seu Amor. Maria é consciente de ter sido escolhida por Deus para colabora com a salvação dos homens e por isso O bendiz com todo o coração, E nós, hoje, O bendizemos juntamente com Ela, porque A fez participar da exaltação do Seu Filho, acolhendo-A nos Céus em toda a sua humanidade!


Por: Juliano Oliveira

Grupo de Oração na Capela de Frei Galvão

 





quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bispos da Província Eclesiástica do RN se reúnem em Caicó para discutir Passagem das Traíras e Chapada do Apodi.


Os bispos da Província Eclesiástica do RN se reunirão em Caicó, na próxima sexta-feira (16), para discutir a situação da Barragem de Oiticicas e da Chapa do Apodi. Participarão do encontro, às 09h, na Cúria Diocesana (Centro Pastoral Dom Wagner), dom Jaime Vieira Rocha (Natal), dom Mariano Manzana (Mossoró) e o administrador diocesano padre Ivanoff da Costa Pereira.
A barragem será construída abrangendo parte do território de São Fernando e Jardim de Piranhas, no leito do rio Piranhas-Assú. A obra está orçada em R$ 350 milhões e será gerida pelo governo do estado. Uma das principais preocupações da diocese é a relocação dos moradores de Barra de Santana, principalmente no tocante às indenizações e retiradas das famílias para outra área.
Famílias de agricultores, a Igreja e entidades de classe estão preocupadas com o futuro de mais de seis mil pessoas continuam na luta para tentar impedir a instalação do Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi, intitulado ‘Projeto da Morte’ pela própria comunidade. No dossiê-denúncia, entidades locais, nacionais e moradores da região apontam diversas violações que serão implementadas caso o projeto seja concretizado.
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Se nos amamos e vamos nos casar, por que não podemos ter relações sexuais?

“A relação sexual dentro do matrimônio defende a integridade do amor: seja a dos cônjuges entre si, seja o amor deles para com o fruto natural do matrimônio: o filho”

Por Pe. Anderson Alves
Essa é uma pergunta que alguns namorados cristãos comprometidos se fazem. Se eles sentem um amor real, por que não podem expressá-lo num gesto de intimidade que poderia ajudar a crescer o afeto entre os dois?
Se a união corporal será comum dentro de pouco tempo, por que não iniciá-la quando o amor parece já ser maduro?
Certamente, a maioria dos cristãos aceita que uma relação realizada por pessoas que mal se conhecem é irresponsável e pecaminosa. Mas não seria exagerado dizer o mesmo do ato realizado por namorados sinceros, fiéis e que estão (quase) decididos a se casar?
Para responder a essa questão é preciso lembrar que a Igreja não tem autoridade para mudar o que Deus revelou. A Palavra de Deus é sempre viva e eficaz, é uma luz que guia nossos passos. E ela ensina:
“O corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo”; “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo”[1].
Esses textos expressam o valor altíssimo do corpo humano, que é templo do Espírito Santo, e não algo que possa ser usado ou abusado. E a fornicação (ato sexual fora do casamento) é um ato pecaminoso, porque reduz o valor do corpo humano ao de uma coisa, a algo utilizável.
As relações sexuais não são meros atos físicos, mas devem ser expressão de algo mais profundo: a doação total e incondicional de uma pessoa a outra. E essa doação é real e se concretiza com o pacto matrimonial. Por isso, o ato sexual é bom quando busca o bem do casal e está aberto à transmissão da vida[2]. Esses são os dois fins do matrimônio.
Mas como aceitar isso nos nossos dias? Há algum motivo racional que poderia convencer-nos da verdade desses ensinamentos?
Cremos que há vários motivos. Apresentamos agora alguns.
1. A relação sexual dentro do matrimônio defende especialmente a mulher e o possível fruto dessa relação: o filho. Se a geração de um filho se dá antes do matrimônio, o que geralmente ocorre? Esse novo ser passa a ser visto mais como um problema do que como um dom. Pois a concepção de um filho não obriga ao homem (o pai) a se casar. Se o pai é reto e tem um sentido apurado de justiça, manterá suas obrigações financeiras para com esse filho e para com a mulher. Mas isso não basta para a criança. Cada filho tem o direito de nascer dentro de um matrimônio sólido, no qual os pais busquem a felicidade juntos. Dentro do matrimônio, o filho é seu fruto natural, está protegido social e juridicamente e é naturalmente visto como um dom, e não como um fruto indesejável;
2. Em geral, quem vive a castidade no namoro terá menos dificuldades de viver a fidelidade ao matrimônio. Hoje em dia, o “permissivismo” moral é grande. A “educação sexual” transmitida pelos meios de comunicação e, às vezes, pelas escolas, diz somente: “faça o que você quiser, desde que seja com preservativos e escondido dos seus pais”.
Para vencer nesse ambiente hostil e irresponsável é necessária uma verdadeira educação à castidade, que é a proteção do amor autêntico. E o período de namoro serve para isso: para que o casal cresça no conhecimento mútuo, elabore projetos comuns e adquira virtudes indispensáveis para a vida matrimonial. Se o casal vive bem esse período, sem chegar a ter intimidades próprias da vida matrimonial, passará por uma verdadeira escola de castidade e de fidelidade.
Constatamos que pecar contra a castidade antes do matrimônio é tão fácil quanto pecar contra a fidelidade dentro dele. Assim, estará mais preparado para viver a fidelidade quem se preparou bem antes, vivendo a castidade no namoro;
3. O amor matrimonial não se reduz a um exercício físico, mas é a comunhão total de vida.Certa vez, disse Chesterton: «Em tudo que vale a pena, até em cada prazer, há um ponto de dor ou tédio que deve ser preservado, para que o prazer possa reviver e durar. A alegria da batalha vem depois do primeiro medo da morte; a alegria em ler Virgílio vem depois do tédio de aprendê-lo; o brilho no banhista vem depois do choque gelado do banho do mar; e o sucesso do casamento vem depois da decepção com a lua-de-mel»[3].
O que diz esse autor, que foi um homem bem casado por muitos anos, é uma verdade comprovável. O prazer do ato sexual certamente existe, mas não é tudo na vida matrimonial. O ato sexual é, como todo ato humano, sempre ambíguo, pois ao mesmo tempo em que realiza quem o faz, causa certa frustração, porque o coração humano é feito para o infinito e não se contenta com atos singulares. Todo jovem deve reconhecer isso, que faz parte de todo processo de maturação, e o ideal é que isso ocorra dentro do matrimônio. Só quem supera a “decepção” inicial pode ser feliz no matrimônio, pois a felicidade vem de Deus, do amor fiel e responsável renovado diariamente em atos de doação mútua. O amor não é o mesmo que o prazer, mas é uma entrega voluntária e fiel, que supera todas as dificuldades.
4. Boa parte dos casais que fazem planos sérios de casamento acabam por se separar antes que isso se realize. Nem o namoro e nem o noivado dão ao casal o mesmo nível de comprometimento um com o outro que só dá o matrimônio. Por isso, quem tem relações sexuais antes do casamento corre o sério risco de se entregar a alguém com quem, ao fim, não se unirá sacramentalmente. E tal pecado sempre marca profundamente a alma e traz sérias consequências (principalmente afetivas), ainda que seja plenamente perdoado por Deus após uma boa Confissão.
Nos tempos atuais as pessoas “usam” o sexo como se fosse um jogo. E o que ocorre? Cada vez menos pessoas adquirem a capacidade de fazer escolhas definitivas, cada vez menos pessoas se casam. O ato matrimonial, ao qual Deus quis unir um prazer sensível, deve produzir um prazer superior, de natureza espiritual: a alegria de saber que se está cumprindo a vontade de Deus. E o ato de gerar um filho é algo de milagroso, no qual se dá a união das partes materiais provenientes dos pais e a criação de uma nova alma humana, diretamente por Deus. O prazer que os pais têm ao saber que estão colaborando com Deus é algo único.
A resposta à pergunta diz, portanto, que o amor não é somente um sentimento vago, nem mesmo se reduz ao prazer. Mas é algo bem prático e exigente, que implica a vontade concreta de colaborar com os planos de Deus, que concebeu o ato matrimonial como a expressão perfeita de uma doação integral de duas pessoas, um homem e uma mulher, colaborando assim com a mesma obra criadora de Deus.
[1] I Cor. 6,13 e 18; cfr.: Tob. 4,13; At, 21,25; Ef. 5,3.[2] Cfr. Catecismo da Igreja Católica, § 2361-2363.

Fonte Blog do Carmadelio