sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Papa Francisco participará de Encontro Nacional da RCC italiana

RinnovamentoNelloSpirito

O Papa Francisco deverá participar da XXXVII Convocação da Renovação Carismática, a ser realizada no Estádio Olímpico, em Roma, nos dia 1 e 2 de junho de 2014 sob o tema: “Convertei-vos. Acreditais. Recebam o Espírito Santo. Por uma Igreja missionária”. Foi o que informou o Escritório da Renovação, por ocasião da conclusão da VIII Assembleia Nacional realizada em Fiuggi, de 24 a 26 de janeiro.
Será a primeira vez que o Papa Francisco entrará num dos ‘Aerópagos’ da capital italiana para encontrar-se com os cerca de 50 mil fiéis esperados, vindos de toda a Itália e de diversas partes do mundo.
“A notícia da presença do Santo Padre na Convocação da Renovação suscita em mim – comentou o Presidente da RCC, Salvatore Martinez – uma gratidão amorosa de um filho que olha o cuidado, o afeto, a força, a liberdade do pai. Por ocasião da minha audiência privada com o Papa Francisco em 9 de setembro, havíamos falado da nossa Convocação. O Papa já estava informado a respeito e manifestou o desejo de participar. A notícia ficou sob embargo até a Vigília do Natal, quando chegou a comunicação oficial da Secretaria de Estado. Hoje a anunciamos publicamente, junto ao programa de Convocação”.
A Porta-voz da RCC, Martina D’Onofrio, comentou por sua vez que “a presença do Papa Francisco será um fato histórico na história da Renovação. E acontece no ano em que, transferindo o evento eclesial da Feira de Rímini ao Estádio de Roma, a RCC quer salientar a vontade em apoiar o Santo Padre na sua obra de ‘renovação eclesial’, colocando a própria experiência espiritual no coração da Igreja e a serviço do mundo, a partir das indicações que o Pontífice expressou com eloquência na Exortação Evangelii gaudium”. (JE)

 Fonte: Blog do Carmadélio

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Nova Coodenação Diocesana de Juventude

Chegamos ao Final de mais uma Assembleia Diocesana da Juventude. Foi a conclusão de uma etapa muito importante para a evangelização da Juventude em nossa Diocese. Uma nova coordenação. Fui mais uma vez escolhido para coordenar esses trabalhos e representar a Juventude Diocesana. A nova equipe é composta por representações das diversas expressões de juventude.


Assembléia Diocesana de Juventude














quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O que a Igreja católica oficialmente pensa sobre as “uniões CIVIS homossexuais”?

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“CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PROJETOS DE RECONHECIMENTO LEGAL DAS UNIÕES ENTRE PESSOAS HOMOSSEXUAIS” ( Cardeal Joseph Ratzinger)
Citações de algumas trechos do documento selecionados pelo ‘Blog do Tiba’.
***
“Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, de facto, «fecham o ato sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar».
(…)
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimônio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objeção de consciência.
(…)
A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral. A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a reta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência. Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela reta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa. As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à reta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimônio.
Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém refletir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenômeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenômeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. «Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume». As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.
(…)
Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimônio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana, não alteraria minimamente essa sua inadequação.
Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de fato, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimônio e se mantêm abertas à transmissão da vida.
Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.
(…)
Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça. Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimônio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.
Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente atividades do seu interesse, e que essas atividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que atividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal específico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimônio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efetiva incidência sobre o tecido social.
(…)
Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projetos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.
No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projeto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projeto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um ato gravemente imoral.
No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um ato devido de testemunho da verdade.
(…)
A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.”

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Seríamos nós, católicos, idólatras? Confundiríamos ‘ídolo’ com ‘imagem’?

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Imagem dos querubins acima da arca citados no livro do êxodo
ACUSAÇÃO: Os católicos praticam a idolatria, fazendo e adorando imagens, o que Deus, proíbe na Bíblia, dizendo; “Não farás para ti escultura alguma do que está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra”( Ex 20,4).
RESPOSTA: O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança ( Ex 25,18-20 ). Manda-lhe, também fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas ( Num 21,8-9 ). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões ( I Reis 6,23-35 e 7,29 ), etc.
Seria uma grave blasfêmia desses “crentes” considerar Deus como incoerente, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido! Ora, os primeiros cristãos martirizados aos milhares porque se recusaram a adorar imagens de deuses falsos, estudaram a Bíblia com mais atenção e respeito. Eles não tiravam esses trechos proibitivos de seu contexto e, comparando-os com outros, ficaram convencidos de que Deus proíbe apenas fazer imagens de deuses falsos, e adorá-los, como o faziam os vizinhos pagãos, mas Ele não proíbe fazer outras imagens.
Eis o verdadeiro sentido desta proibição bíblica, no seu contexto: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que (daqueles deuses, que na errada imaginação dos pagãos) está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestarás culto, (à imitação dos pagãos) ( Ex 20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex. “Não adores nenhum outro deus”( Ex 34,14 ) ou “Não farás para ti deuses fundidos”( Ex 34,17).
Por isso os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas imagens das cenas bíblicas do Antigo e Novo Testamento e legaram, para a veneração dos séculos posteriores, as imagens de Cristo-Sofredor, na toalha de verônica, e no sudário sepulcral, guardado em Turim, na Itália.
Alguns santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da Bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos Santos são o único “livro” que também os pobres e analfabetos entendem e aproveitam. Isso vale, ainda hoje, para milhões de pessoas.
O sentido da veneração das imagens, segundo a tradição dos Apóstolos, está resumido nesta bênção de imagens do Ritual Católico:
“Deus eterno e todo-poderoso, não reprovais a escultura ou a pintura das imagens dos santos, para que à sua vista possamos meditar os seus exemplos e imitar as suas virtudes. Nós pedimos que abençoeis e santifiquei esta(s) imagem (s), feita (s) para recordar e honrar o vosso Filho Unigênito e nosso Senhor Jesus Cristo ( ou: o (s) Santo (s) NN. Concedei a todos os que diante dela (s) desejarem venerar e glorificar o vosso Filho Unigênito ( ou: o (s) Santo (s) NN), que por seus merecimentos e intercessão, alcancem no presente a vossa graça e, no futuro, a glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor Amém”.
As Imagens, Por quê?
O culto às imagens hoje em dia é muito discutida. As igrejas protestantes dizem se tratar de idolatria.
Vejamos: O livro do Êxodo proíbe aos israelitas a confecção de imagens. Por quê? Porque poderiam dar a oportunidade dos israelitas imitarem os povos pagãos. Mas essa proibição não era de tudo. Deus mesmo mandou a confecção de Imagens.
Não acredita, vejamos: EX 25,17-22: “Igualmente farás um propiciatório, de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim numa extremidade e outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com suas asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dos querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel.”
É.. Deus mandou a construção de dois querubins… Por isso a Bíblia costuma dizer que “Javé está sentado sobre os querubins” (cf 1sm 4,4; 2Sm 6,2; Rs 10,15; Sl 79,2; 98,1).
Existem outras leituras que eu aconselho a fazer para um melhor esclarecimento. Abaixo vão as leituras e uma breve descrição:
1 Rs 6,23-28: O texto menciona os querubins postos junto à Arca da Aliança no Templo de Salomão. 1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão foram revestidas de imagens de querubins.
Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes.
1Rs 7,23-26: O mar de bronze colocado à entrada do palácio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal.
1Rs 7,28s: Havia entre os ornamentos do palácio de Salomão imagens de leões, touros e querubins. Os próprios judeus compreenderam que a proibição de fazer imagens era condicionada por circunstâncias transitórios, de modo que aos poucos foram introduzindo o uso de imagens nas suas sinagogas. Vide o caso, por exemplo, da famosa sinagoga de Dura-Êuropos, na Babilônia, na qual estavam representados Moisés diante da sarça ardente, o sacrifício de Abraão, a saída do Egito e a visão de Ezequiel.
Pelo ministério da Encarnação, sabemos que Deus quis dirigir-se aos homens por meio da figura humana de Jesus, o Messias. Este, por sua vez, quis ilustrar as realidades invisíveis através de imagens, inspiradas pelas coisas visíveis: assim, utilizou parábolas e alegorias que se referiam aos lírios do campo, à figueira, aos pássaros do céu, ao bom pastor, à mulher que perdeu sua moeda, ao filho pródigo… Mais: a evolução dos povos, que foram aprimorando sua cultura, tornou menos sedutora a prática da idolatria. Isso tudo fez com que os cristãos compreendessem que a proibição de fazer imagens já cumprira seu papel junto ao povo de Israel; doravante prevaleceria a pedagogia divina exercitada na Encarnação, que levava os homens a passar das coisas visíveis ao amor pelas invisíveis. A meditação acerca das fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas tornaram-se recursos através dos quais, o povo fiel procurou se aproximar do Filho de Deus. Em conseqüência, os antigos cemitérios cristãos (catacumbas) foram decorados com diversos afrescos, geralmente inspirados em textos bíblicos: Noé salvo das águas do dilúvio, os três jovens na fornalha cantando, Daniel na cova dos leões, os pães e os peixes restantes da multiplicação feita por Jesus, o Peixe – Ichthys -, que simbolizava o Cristo… Nas igrejas, as imagens tornaram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das crianças, exercendo função pedagógica de grande alcance. É o que notaram alguns escritores cristãos antigos: “O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente” (São Gregório de Nissa, século IV).
Nos séculos VIII e IX, verificou-se na Igreja uma disputa em torno do uso das imagens – a luta iconoclasta. Por influência do judaísmo, do islamismo, de seitas e de antigas heresias cristológicas, muitos cristãos do Oriente puseram-se a negar a legitimidade do culto das imagens. Os imperadores bizantinos tomaram parte na querela, mais por motivos políticos do que por razões religiosas. A controvérsia foi levada ao Concílio de Nicéia II (787); este, com base nos raciocínios de grandes teólogos como São João Damasceno, reafirmou a validade do culto das imagens; culto de veneração, e não de adoração, é preciso ressaltar. O culto das imagens é, portanto, relativo; só se explica na medida em que é tributado indiretamente àqueles representados pelas mesmas…
 
Fonte: Blog do Carmadélio

Pastorais da Juventude do Meio Popular e Rural realizam congresso em Recife.



Jovens de todo país estão reunidos na cidade de Recife (PE) para os congressos da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), que comemora 35 anos, e da Pastoral da Juventude Rural (PJR), criada há 30 anos. Os participantes estão reunidos desde de terça, 14, até amanhã, 19. São esperadas cerca de cinco mil pessoas. O objetivo do encontro é celebrar a fé e as lutas populares.
A Romaria da Juventude irá encerrar os encontros, à meia-noite de hoje, 18, saindo do Parque Treze de Maio até a Igreja da Sé, em Olinda. Lá, os participantes pretendem visitar os túmulos de Dom Helder Câmara, Padre Henrique e Dom Lamartine, que estão sendo homenageados no evento.
Fonte: Equipe de Comunicação da CNPJMP

domingo, 19 de janeiro de 2014

Campanha da Fraternidade 2014.



Tema: “Fraternidade e Tráfico Humano”
Lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”


A Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, cujo lema será: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”.
A escolha do tema surgiu com a proposta dos Grupos de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Trabalho Escravo, junto à Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e às entidades ligadas a Pastoral da Mobilidade Humana.
A situação do tráfico humano no país e no mundo é alarmante. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) atenta para o aumento de vítimas do tráfico humano, do trabalho forçado e do tráfico para a exploração sexual. De acordo com o site da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, incluindo homens, mulheres e crianças, mas principalmente pessoas vulneráveis e carentes – psicologicamente e de recursos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Por que o Papa foi eleito Homem do Ano em duas revistas tão díspares, ‘TIME’ e ‘The Advocate’ ?

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No final de 2013, o Papa Francisco foi eleito “Pessoa do Ano” por duas revistas muito diferentes e afastadas politicamente: a Time, de cunho conservador, e The Advocate, muito influente na comunidade LGBT dos EUA. Como pode ser isso?

Esta é a pergunta que se fez Kenneth D. Whitehead, ex-diplomático católico que escreve na revista “Crisis”. O autor, americano que serviu seu país na Europa, foi diretor de “A voz da América” na edição árabe e se especializou em temas do Vaticano II, busca refletir sobre esta eleição, “uma espécie de prova nacional sobre a proeminência e importância de uma figura pública” nos EUA.

Ainda que, na era da internet e das novas mídias, a importância de ser eleito Pessoa do Ano por uma revista impressa, como a Time, tenha diminuído (mais ainda desde que a Newsweek desapareceu do horizonte do papel, a nomeação do Papa Francisco não deixa de ser notória)

Whitehead recorda, em seu artigo da revista “Crisis”, que o Papa Francisco não é o primeiro pontífice destacado pela Time. João XXIII e João Paulo II foram eleitos como Pessoa no Ano em 1962 e 1994, respectivamente; no entanto, “não deixa de ser surpreendente que o Papa Francisco tenha sido escolhido com menos de um ano na cátedra de São Pedro”.

O “concorrente” do Papa na revista Time foi Edward Snowden, ex-analista da inteligência americana que expôs o país ao mostrar um vasto número de códigos de luta antiterrorista obtidos de forma ilegal.Francisco e Snowden estavam acompanhados da orgulhosa lésbica Edith Windsor, pelo presidente da Síria, Bashar Al-Assad e pelo senador Ted Cruz, também nomeados pela Time.

Por que a revista decidiu escolher o Papa Francisco? Por vários motivos, explica Whitehead, em relação ao artigo da Time: porque ele mesmo se colocou no centro das conversas da nossa época saúde, pobreza, fraternidade, justiça, transparência, modernidade, globalização, papel das mulheres, natureza do casamento e tentações do poder.

Por outro lado, em meados de dezembro, uma publicação da Liga Lésbico-Gay, The Advocate, também escolheu o Papa como sua Pessoa do Ano favorita. Certamente, explica Whitehead, ela o fez pelas célebres declarações do Papa Francisco em sua viagem de volta do Brasil, após a JMJ: “Se um gay busca Deus de boa vontade, quem sou eu para julgá-lo?”.

A razão de ficar apenas com o conceito de não julgar os homossexuais, segundo Whitehead, e de não reparar no que significa “buscar Deus com boa vontade”, se dá porque o movimento reivindicatório dos direitos dos homossexuais “precisa ser aceito, normalizado e legitimado”, sem que nenhuma dimensão moral entre em jogo para isso.

Obviamente, tanto a Time quanto The Advocate se apoiaram no “efeito Francisco” para criar falsas expectativas, tanto pela queda na popularidade da edição impressa (que, com o Papa na capa, voltou a ser vista em todos os lugares) como pela busca de legitimação moral do movimento pelos direitos da comunidade LGBT.

Ambas as revistas, conclui Whitehead, “parecem ter escolhido a pessoa correta, mas, quase com certeza não o fizeram pelos motivos corretos”.
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dom Orani faz oração no Cristo Redentor após ser nomeado cardeal



O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, participou de uma celebração no final da tarde deste domingo (12) aos pés do Cristo Redentor, no Corcovado.

Foi a última atividade do dia após ser nomeado cardeal da Igreja Católica pelo Papa Francisco. Muitos turistas que estavam no cartão-postal se surpreenderam com a missa.
Em entrevista, o religioso brincou dizendo que a missa foi concorrida por causa da nomeação. Segundo ele, agora o Rio passa a ser olhado como uma cidade que teve um cardeal nomeado. "Vamos fazer como aconteceu na JMJ e vamos nos deixar contagiar pelo bem".
Antes, em atividades pelo Rio de Janeiro, Orani disse que "corresponder ao Papa e ao povo serão desafios como cardeal".

Em entrevista ao G1, Dom Orani disse neste domingo que ficou surpreso com a notícia. "Realmente eu não sabia de nada, o Papa não avisou com antecedência. Foi uma emoção muito grande e uma grande responsabilidade", disse Dom Orani.

NOVOS CARDIAIS PARA A IGREJA




Conforme já anunciado, no próximo dia 22 de fevereiro, Festa da Cátedra de Sao Pedro, O papa Francisco realizará um Consistório, durante o qual nomeará 16 novos Cardeais, que pertencem a 12 nações de todo o mundo, representando a profunda relação eclesial entre a Igreja de Roma e as outras Igrejas espalhadas pelo mundo.

No dia seguinte haverá a solene celebração com os novos Cardeais, enquanto nos dias 20 e 21 haverá o Consistório com todos os Cardeais para refletir sobre o tema da família.

Eis o nome dos novos Cardeais:

1 – Dom Pietro Parolin, arcebispo titular de Acquapendente, Secretario de Estado
2 – Dom Lorenzo Baldisseri, arcebispo titular di Diocleziana, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos.
3 – Dom Gerhard Ludwig Műller, arcebispo-bispo emérito di Regensburg, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé
4 – Dom Beniamino Stella, arcebispo titular di Midila, Prefeito da Congregação para o Clero.
5 – Dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster (Grã Bretanha).
6 – Dom Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo di Managua (Nicaragua).
7 – Dom Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo di Québec (Canadá).
8 – Dom Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan (Costa d’Avorio).
9 – Dom Orani João Tempesta, O.Cist., arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil).
10 – Dom Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve (Italia).
11 – Dom Mario Aurelio Poli, arcebispo di Buenos Aires (Argentina).
12 – Dom Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seoul (Korea)
13 – Dom Ricardo Ezzati Andrello, S.D.B., arcebispo di Santiago del Cile (Cile).
14 – Dom Philippe Nakellentuba Ouédraogo, arcebipso de Ouagadougou (Burkina Faso).
15 – Dom Orlando B. Quevedo, O.M.I., arcebispo de Cotabato (Filippine).
16 – Dom Chibly Langlois, bispo di Les Cayes (Haïti).
Arcebispos eméritos
1 – Dom Loris Francesco Capovilla, arcebispo titular de Mesembria
2- Dom Fernando Sebastián Aguilar, C.M.F., arcebispo emérito de Pamplona
3- Dom Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries.
(TRad.:CN noticias/Zenit)

Papa Francisco batiza criança que salvou do aborto

No domingo dedicado à celebração do Batismo do Senhor, o Papa Francisco batizou 32 crianças na Capela Sistina.

O que passou despercebido dos meios de comunicação em sua grande maioria foi que entre os bebês estava um que foi salvo do aborto pelo Papa.
É o filho da italiana Anna Romano que pensou no ato ao ter o filho de um amante. Em setembro, a mulher escrevera  carta de desabafo ao Papa Francisco.
Ao tomar conhecimento da intenção de Ana, o Pontífice ligou para mulher. “Fiquei estupefata ao telefone. Eu o ouvi falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebê é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha”, contou ao Jornal Corriere Della Sera.
Segundo Ana, o próprio Papa se ofereceu para batizar a criança e disse que gostaria de ser o padrinho. “Francisco será o seu nome”, disse a mulher caso a criança seja um menino, em homenagem ao Papa.
Hoje a promessa foi cumprida.
 
FONTE: http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/papa-francisco-batiza-crianca-que-salvou-aborto/

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

AMPLIAÇÃO DA TRANSMISSÃO DA SANTA MISSA DOMINICAL

     
A partir do próximo domingo, dia 12, a transmissão da Santa Missa Dominical (08h) da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São João Batista de Apodi também será feita por este blog. Basta acessar-nos e automaticamente, no horário indicado, a transmissão da Santa missa acontecerá!
          

13º Encontro das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em Juazeiro do Norte, no Ceará.

 



Milhares de romeiros, delegados, assessores, padres e bispos de todo Brasil e de diversos países, participam do 13º Intereclesial de CEBs em Juazeiro do Norte- CE. O primeiro Intereclesial foi realizado em 1975, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Agora já vamos para o 13º Intereclesial das CEBs, na Diocese de Crato/CE, com o tema: “Justiça e profecia a serviço da vida” e o lema: “Romeiros do Reino no campo e na cidade”. Os intereclesiais nasceram com a finalidade de partilhar as experiências de fé e de vida, partilha feita pelos que representam as CEBs, nas suas realidades locais.
Vários delegados da Diocese de Mossoró participam desse encontro, que tem como tema “Justiça e profecia à serviço da vida”.


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Desde sua eleição mais de 6,5 milhões de pessoas estiveram com o Papa Francisco no Vaticano.


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A Santa Sé revelou que mais de 6,5 milhões de pessoas estiveram com o Papa no Vaticano, em diversas celebrações e encontros, desde a sua eleição, em março de 2013.
Os dados foram divulgados pela Prefeitura da Casa Pontifícia, organismo da Santa Sé, e referem-se a 30 audiências semanais de quarta-feira (1 548 500 participantes) e audiências especiais (87 400), celebrações litúrgicas na Basílica e na Praça de São Pedro (2 282 000), oração do ângelus e regina coeli (2 706 000).
Estes são números aproximados e deixam de foram os dados relativos à viagem internacional ao Brasil (Rio de Janeiro e Aparecida) e às três viagens na Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa, para além de outras visitas na Diocese de Roma.
A Prefeitura da Casa Pontifícia estimava que no pontificado de Bento XVI (abril de 2005-fevereiro de 2013) mais de 21 milhões de pessoas tenham participado em encontros com o agora Papa emérito no Vaticano e na residência de verão de Castel Gandolfo.

Fonte: Blog do Carmadélio

Mensagem do Papa Francisco para o encontro das CEBs.




Começa hoje o 13º Encontro das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que acontece em Juazeiro do Norte, Ceará. Quinze delegados da Diocese de Mossoró participam desse grande encontro, que tem como tema "Justiça e Profecia à Serviço da Vida". O evento será encerrado no dia 11.

sábado, 4 de janeiro de 2014

FORMAÇÃO

 


O que é Dogma?


Ensinamento ou doutrina proposta com autoridade e explicitamente pela Igreja como revelada por Deus, exigindo-se a crença do Povo de Deus. Um dogma pode ser proposto pela Igreja numa proclamação solene (por exemplo, o dogma da Imaculada Conceição) ou através do magistério ordinário (por exemplo, a verdade de que a vida do ser humano inocente é inviolável).
"Os dogmas são luzes no caminho da nossa fé, que o iluminam e o tornam seguro."
Há algumas verdades doutrinárias na Igreja Católica que são estabelecidas como "dogmas da fé", ou seja, nenhum católico que queira continuar católico pode negar ou mudar aquilo.
Isso é muito bom, por dois motivos: dão uma segurança incrível à nossa fé e impede que a Igreja Católica fique esfacelada como muitas outras religiões em que a interpretação das escrituras é plenamente livre e arbitrária.
Creia no que a Igreja ensina e tente saber a opinião correta que ela dá sobre este ou aquele assunto.
A Igreja Católica proclama a existência de muitos dogmas, sendo 43 o número dos principais. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes:
  • Dogmas sobre Deus
  • Dogmas sobre Jesus Cristo
  • Dogmas sobre a criação do mundo
  • Dogmas sobre o ser humano
  • Dogmas marianos
  • Dogmas sobre o Papa e a Igreja
  • Dogmas sobre os sacramentos
  • Dogmas sobre as últimas coisas

    Fonte: Caminho de vida - Preparação para a Crisma Livro 2. Autor Padre Alfieri Eduardo Bompani. Editora Santuário. | Wikipédia

    Dogmas sobre Deus

    A Existência de Deus
    "A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra."
    A Existência de Deus como Objeto de Fé
    "A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural."
    A Unidade de Deus
    "Não existe mais que um único Deus."
    Deus é Eterno
    "Deus não tem princípio nem fim."
    Santíssima Trindade
    "Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma."

    Dogma sobre Jesus Cristo

    Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
    "O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
    Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
    "Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento."
    Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
    "Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso."
    Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus.
    "O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo."
    Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
    "Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."
    Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
    "Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão."
    Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
    "ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro."
    Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai
    "ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma."

    Dogma sobre a Criação do mundo

    Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
    "A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."
    Caráter temporal do mundo
    "O mundo teve princípio no tempo."
    Conservação do mundo
    "Deus conserva na existência a todas as coisas criadas."

    Dogma sobre o Ser Humano

    O homem é formado por corpo material e alma espiritual
    "O humano como comum constituída de corpo e alma."
    O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
    "Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo."
    O homem caído não pode redimir-se a si próprio
    "Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado."

    Dogmas Marianos

    A Imaculada Conceição de Maria.
    "A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original."
    A Perpétua Virgindade de Maria
    "A Santíssima Virgem Maria é virgem antes, durante e depois do parto de seu Divino Filho, sendo mantida assim por Deus até a sua gloriosa Assunção."
    Maria, Mãe de Deus
    "Maria, como uma virgem perpétua, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não é uma pessoa humana pois é a pessoa eterna do Verbo que recebeu de Maria a natureza humana. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem."
    A Assunção de Maria
    "A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição."

    Dogmas sobre o Papa e a Igreja


    A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
    "Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição."
    Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
    "O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho."
    O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
    "Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato."
    O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cathedra.
    "Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
    Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral."
    O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
    A condição da infalibilidade é que o Papa pronuncie ex catedra e só quando pronuncia "ex catedra".
    - Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
    - Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra, mas também não podem estar em contradição com o Magistério Ordinário Universal.
    A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
    A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
    A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
    "Estão sujeitos à infalibilidade:
    - O Papa, quando fala ex catedra.
    - O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecuménico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes que sempre foi ensinada pela Igreja.

    Dogmas sobre os Sacramentos

    O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
    "Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
    A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
    "Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
    A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
    "Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo."
    A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
    "Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta."
    A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
    "Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna."
    Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
    "Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
    A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
    "Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor."
    A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
    "Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos."
    O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento
    "Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

    Dogma sobre as ultimas coisas

    A Morte e sua origem
    "A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado."
    O Céu (Paraíso)
    "As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu."
    O Inferno
    "O inferno é uma possibilidade graças a nossa liberdade. Deus nos fez livres para amá-lo ou para rejeitá-lo. Se o céu pode ser representado como uma grande ciranda onde todos vivem em plena comunhão entre si e com Deus, o inferno pode ser visto como solidão, divisão e ausência do amor que gera e mantém a vida. Deve-se salientar que a vontade de Deus é a vida e não a morte de quem quer que seja. Jesus veio para salvar e não para condenar. No limite, Deus não condena ninguém ao inferno. É a nossa opção fundamental, que vai se formando ao longo de toda vida, pelas nossos pensamentos, atos e omissões, que confirma ou não o desejo de estar com Deus para sempre. De qualquer forma, não se pode usar o inferno para convencer as pessoas a acreditar em Deus ou a viver a fé. Isso favorece a criação de uma religiosidade infantil e puramente exterior. Deve-se privilegiar o amor e não o temor. Só o amor move os corações e nos faz adorar a Deus e amar o próximo em espirito e vida."
    O Purgatório
    "As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação."
    O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo
    "No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens."
    A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
    "Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição."
    O Juízo Universal
    "Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."


    Fonte: Católico Orante