domingo, 22 de setembro de 2013

Arqueólogos encontram “cidade perdida” mencionada nos Evangelhos: Dalmanuta.

 
Segundo o site acadêmico LiveScience, uma “cidade perdida”, descrita nos Evangelhos, pode finalmente ter sido encontrada. Dalmanuta é o lugar para onde Jesus partiu após ter feito a multiplicação de pães e peixes que alimentou uma multidão. O capítulo 8 de Marcos afirma: O povo comeu até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. Cerca de quatro mil homens estavam presentes. E, tendo-os despedido, entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta”.
Contudo, a passagem correspondente de Mateus 15:39 diz: “Tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magadã”. Essa menção fez com que durante séculos os estudiosos pensarem se tratar da cidade que hoje é chamada de Migdal.
Também conhecida por Magdala, está situada ao noroeste do Mar da Galileia, no vale de Genesaré. O local é mais conhecido por sua associação com Maria de Magdala, apelidada de Madalena.
Ken Dark, da Universidade de Reading, cuja equipe descobriu as ruínas dessa cidade defende que se trata de Dalmanuta, uma “cidade perdida” para a arqueologia. Ele e sua equipe querem comprovar a teoria por causa de uma embarcação de 2.000 anos de idade que foi encontrada na região em 1986.(foto acima) Até hoje é o mais famoso artefato associado à área, o famoso “barco de Jesus” poderia não ser de Magdala, mas sim da cidade vizinha de Dalmanuta. Elas ficavam a cerca de 200 metros uma da outra. Isso sugere que os dois evangelistas apontavam para a mesma região, mas não para a mesma cidade.
A exploração encontrou cerâmica antiga e uma série de fragmentos de colunas, incluindo peças esculpidas no estilo coríntio. Os testes de radio carbono permitem que muitos dos artefatos encontrados comprovem sua idade. Alguns deles, ânforas de vidro, indicam que seus antigos habitantes eram ricos. Vestígios de âncoras de pedra, juntamente com a localização próxima à praia, ideal para barcos, indicam que a população se dedicava à pesca. São as ânforas e as âncoras que ligariam a cidade ao chamado “barco de Jesus”.
A teoria é apresentada na edição de setembro da revista científica Palestine Exploration. Análises do material indicam que a cidade era próspera e provavelmente sobreviveu por séculos. A data das peças de cerâmica indicam que ela existiu pelo menos entre o primeiro e o quinto século. A comunidade judaica provavelmente vivia ao lado de um povo politeísta, como indicam os fragmentos de vasos de calcário. Segundo Dark, isso seria a realidade da região no início do período de dominação romana.
Embora reconheça não ser possível a comprovação inequívoca que a cidade recém-descoberta é a Dalmanuta bíblica, para ele é um dos poucos nomes de lugares desconhecidos por pesquisadores. Além disso, está no Vale de Genesaré, um sítio arqueológico “amplamente negligenciado”. A pesquisa de Dark utilizou, além do sistema tradicional, fotos tiradas de satélites para estabelecer mudanças na topografia.
Como no campo da arqueologia tudo ocorre muito lentamente e sempre surgem questionamentos, é provável que demore alguns anos antes de as teorias da equipe do doutor Dark sejam totalmente comprovadas.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Programa A Luz da Diocese pela TCM-canal 10.

O programa A Luz da Diocese de Mossoró recebeu na tarde de ontem, dia 16, às 17h, a coordenadora Diocesana da Pastoral da Pessoa Idosa, Isaura Estevão e o vice-reitor do Seminário Santa Teresinha, Pe Augusto Livio. O programa será reprisado na próxima sexta-feira, às 17h, pela TCM- Canal 10.


Assuntos abordado no programa :


*A Pastoral da Pessoa Idosa realiza nos dias 27 e 28 uma oficina de atualização dos instrumentos básicos da Pastoral, no Centro de Treinamento. Mais informações pelo telefone - 3314.7255

*De 21 a 01 de outubro- Festa de Santa Teresinha em Mossoró
Tema "Que ele faça Cristo
habitar em vossos corações
pela fé" . ( Ef,3,17)
Local- Seminário Santa Teresinha
Festa dos Anjos em Mossoró

Mais informações- 3061.5141

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Qualquer erro invalida o matrimônio?

 
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Não, não é qualquer erro que pode ser causa da nulidade do matrimônio. Tem de tratar-se de algum ponto bem importante para a constituição da comunhão de vida que é o matrimônio. Vamos expor, muito sinteticamente, os casos previstos pela legislação da Igreja:
A) ERRO SOBRE O PRÓPRIO MATRIMÔNIO, enquanto instituição, quer dizer, tal como ele querido por Deus e regulamentado pela Igreja. É o que chamamos de “erro de direito”. Lembremos que o casamento é um pacto, mediante o qual os cônjuges se comprometem a formar uma comunhão da vida toda, que tende a ser fecunda. Ainda mais, conforme a doutrina da Igreja, expressa no cânon 1056, essa comunhão é necessariamente uma e indissolúvel; e, para os cristãos, é um sacramento. Quantos, porém, pensam atualmente de modo diferente? Sobretudo, após a introdução da lei civil do divórcio. Quantos casam pensando que, “se não der certo, a gente parte para uma outra”? Há, nesses casos, verdadeiro consentimento matrimonial?
O problema não é fácil de resolver. A legislação canônica faz uma distinção fundamental: não é o mesmo pensar do que querer. Eu posso pensar que o matrimônio se pode dissolver, mas isso não significa necessariamente que eu queira que ele seja dissolvido de fato. Pode até acontecer exatamente o contrário, ou seja, que, pensando que o matrimônio é dissolúvel, eu queira que o meu matrimônio dure para toda a vida. É desta distinção que deriva a norma do código canônico: “O erro a respeito da unidade, da indissolubilidade ou da dignidade sacramental do matrimônio, contanto que não determine a vontade, não vicia o consentimento matrimonial” (cân. 1099)
B) ERRO SOBRE A IDENTIDADE DA PESSOA. É algo tão óbvio que quase não precisa de explicação. Se André quer casar com Maria e, no momento de casar, quem dá o “sim” é Joana, é evidente que André não consentiu em unir sua vida com a de Joana. O caso é, porém, pouco menos do que teórico.
Contudo, mais do que a identidade física, deveríamos olhar a identidade moral das pessoas, ou seja, o que chamamos comumente de personalidade. Ora, quando a personalidade de um cônjuge se revela completamente diferente de como era conhecida antes do casamento, pode-se dizer que o consentimento matrimonial do cônjuge que errou é verdadeiro? Não acabou por casar com uma pessoa inexistente, que formou em sua imaginação? Ao nosso modo de ver, nesse caso, poderia ser invocado, como causa de nulidade o erro sobre a pessoa de que trata o cânon 1097 §1. O problema está em terminar o limite entre o que é apenas uma qualidade, mas não muda fundamentalmente a personalidade, e a própria personalidade. A dificuldade, porém, não nos deve impedir de reconhecer que pode haver matrimônios nulos por erro sobre a personalidade do cônjuge.
C) ERRO SOBRE AS QUALIDADES DA PESSOA. Aqui o caso se complica. Sempre existe margem de erro. Há, por exemplo, quem pensa que sua noiva é rica e acaba resultando que é de condição bastante modesta; um outro acha que ela será uma boa ama de casa, e acaba comprovando que nem sequer sabe fritar ovos; um outro ainda acredita que sua noiva é virgem, mas está rotundamente errado. Por sua vez, uma moça acha que seu noivo é muito responsável, mas, quando casa, percebe que ele é incapaz de organizar a própria vida e que tem de receber tudo prontinho; uma outra o imagina muito atencioso, mas, após o casamento ele passa a comportar-se grosseiramente. Os casos se podem multiplicar à vontade. Até onde se pode invocar o erro sobre uma qualidade acidental, que não muda basicamente a personalidade, para dizer que um casamento foi nulo? O Código de Direito Canônico resolve a questão declarando que a nulidade existe se o erro for em relação a “uma qualidade direta e principalmente visada” (cân.1097§2). Ou seja, quando se faz muita questão de que essa qualidade exista no parceiro com que se vai unir a vida.
D) UM ERRO DOLOSO. A nova legislação canônica ainda introduziu uma norma nova sobre o erro acerca das qualidades de uma pessoa. Pode acontecer que alguém nem sequer pense sobre uma qualidade concreta- por exemplo, sobre uma doença contagiosa, ou melhor, sobre a ausência dela. É claro que não se pode falar então de que visasse direta e principalmente a essa qualidade (a saúde). Mas não há dúvida de que essa doença (por exemplo, sífilis) perturba gravissimamente a convivência conjugal. Suponhamos agora que aquele que sofre essa doença a oculte propositadamente até o momento do casamento. Pois bem, para prevenir esses casos, o Código de Direito Canônico declara: “Quem contrai enganado por dolo perpetrado para obter o consentimento matrimonial, e essa qualidade, por sua natureza, possa perturbar gravemente o consórcio de vida conjugal, contrai invalidamente”. Além do exemplo que já demos (a doença grave contagiosa), pode-se pensar em outros, como o crime inafiançável, a existência de filhos nascidos de outras uniões etc.
 
Fonte: Blog do Carmadélio

Os primeiros seis meses do ‘Papa da misericórdia’.

Há seis meses, no dia 13 de março, o Bispo de Roma que veio do “fim do mundo” apareceu na sacada da Praça São Pedro, rezou com toda a praça o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Glória e pediu, antes de dar a bênção aos homens e mulheres da sua nova diocese e do mundo inteiro, que rezassem primeiro por ele.
A eleição, realizada em um tempo muito curto, assim como a de seu antecessor, foi uma surpresa. Também foi uma surpresa, um mês antes, o anúncio da renúncia de Bento XVI. Há dois elementos que saltam à vista e que ajudam a explicar a atenção e a simpatia que Francisco suscita, inclusive em ambientes “afastados”. Uma atenção e simpatia que não dão mostras de diminuir, apesar das previsões sobre o fim da “lua de mel” midiática feitas pelos que parecem sentir saudades dos tempos recentes da “Igreja sob ataque”.
O primeiro elemento é o testemunho pessoal da mensagem evangélica: pequenos e grandes gestos, as pequenas ou grandes decisões cotidianas, sua capacidade para reunir-se com todos e falar a todos, seu ser simplesmente ele mesmo, tornaram-no não apenas confiável, mas, sobretudo, próximo. O Papa é visto por muitíssimas pessoas em todo o mundo como “um de nós”. Basta recordar o tempo que passa com as pessoas antes e depois das audiências das quartas-feiras para perceber esta proximidade do bispo de Roma, que não tem medo da ternura. Quanto aos demais, as mudanças que houve são evidentes para todos, em sintonia com o inédito nome que o Papa jesuíta escolheu.
O segundo elemento é o magistério nas homilias diárias da missa na capela de Santa Marta. Breves comentários sobre a leitura do dia, que se converteram em um encontro esperado. Uma espécie de “catequese em migalhas” e ao mesmo tempo profunda e capaz de chegar diretamente ao coração das pessoas. Este magistério, definido por alguns como “fervorzinho”, é acompanhado dia após dia pelos crentes, muito mais que as grandes encíclicas ou os grandes debates culturais.
A mensagem mais importante para Francisco, como ele mesmo disse na homilia da missa na paróquia vaticana de Santa Ana, em 17 de março, é o da misericórdia. “Sem a misericórdia – disse aos bispos brasileiros em julho –, há pouco a se fazer hoje, para se inserir em um mundo de feridos que necessitam de compreensão, perdão e amor”. Necessitamos de uma Igreja, acrescentou, “capaz de fazer companhia… capaz de decifrar a noite contida na fuga de tantos irmãos e irmãs”. Necessitamos de uma Igreja “que não tenha medo de entrar na noite deles e que seja capaz de cruzar com o seu caminho”.
Que outra coisa, senão justamente esta, teria impulsionado Francisco a tomar caneta e papel para responder pessoalmente às perguntas de Eugenio Scalfari sobre a fé e sobre a figura de Cristo?
Também é compreensível que haja muita expectativa nos ambientes eclesiásticos e midiáticos em relação às anunciadas reformas estruturais: maior agilidade da Cúria, a urgente, necessária e radical cura dos órgãos financeiros vaticanos, tantas vezes ocasião de contra-testemunhos evangélicos; as nomeações nos dicastérios da Santa Sé. Todas elas reformas necessárias, que devem ter um único critério, como explicava o cardeal Bergoglio em sua intervenção durante as congregações gerais antes do Conclave: o do “bem das almas”.
No entanto, como observou o padre Federico Lombardi, este aspecto das “chamadas reformas de estrutura” (tão discutidas entre os especialistas do setor) não deve ser menosprezado. Porque, como disse Lombardi à Rádio Vaticano, “o que conta é o coração da reforma perene da vida da Igreja, e neste sentido o Papa Francisco, com o exemplo, com sua espiritualidade, com sua atitude de humildade e proximidade, quer aproximar-nos de Jesus, quer converter-nos em uma Igreja peregrina, que está perto da humanidade de hoje, em particular da humanidade que sofre e necessita mais do que ninguém da manifestação do amor de Deus”.
É justamente esta atitude de “humildade e de proximidade”, esta volta ao essencial da fé cristã e à radicalidade evangélica, a marca que caracteriza estes primeiros seis meses. Uma atitude que dá a força e a credibilidade necessárias a mensagens como aquela em que pedia a paz na Síria, que deu lugar a um evento extraordinário, sem precedentes, como a vigília de 07 de setembro. Com o Papa que rezou durante quatro horas na Praça São Pedro, aos pés do ícone mariano “Salus Populi Romani” e depois na adoração eucarística.

Fonte: Blog do Carmadélio

domingo, 15 de setembro de 2013

Dia de Nossa Senhora das Dores

 


 
 
 
'' Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

sábado, 14 de setembro de 2013

Cristãos estão sendo decapitados na Síria por não renegarem a fé.

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Após a tomada da cidade de Maaloula, um novo capítulo tem sido escrito na situação de guerra que vive a Síria. De maneira intrigante, a grande mídia silencia sobre o massacre bárbaro e diário dos cristãos. Enquanto muçulmanos alauitas e sunitas brigam pelo poder, quem mais sofre são os cristãos.
Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a “grande mídia” deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.
O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos. De maneira quase unânime, quando se fala ou mostra a morte de soldados leais ao presidente, elas ocorrem por fuzilamento. Quando são cristãos, a forma padrão parece ser decapitar e expor a cabeça em público.
A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico, língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.
O avanço dos rebeldes na área foi liderado por Jabhat al-Nusra, ligado a grupos jihadistas islâmicos. A liderança da Frente de Libertação Qalamon se mudou para a aldeia, agora cerca de 1.500 soldados de grupos liderados pela Al-Qaeda estão na pequena Maaloula.
A tomada da aldeia enviou duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.
Muitos dos habitantes que ficaram estão experimentando o horror diariamente. Segundo o site Sky News, da Inglaterra, esta semana três cristãos foram mortos em praça pública e seu enterro se transformou em uma verdadeira passeata de protesto. A grande concentração foi na parte antiga da cidade, que segundo a tradição foi onde o apóstolo Paulo parava em suas viagens até Damasco. O cortejo foi até a igreja ortodoxa Zaytoun, onde fizeram o culto fúnebre. Enquanto os sinos badalavam, partiram para o cemitério.
Mulheres vestidas de negro jogavam grãos de arroz no ar, uma forma tradicional de demonstrar luto. Um pequeno grupo tocava tambores e, em meio ao choro se ouviam gritos. Uma mulher perguntava: “É isso que vocês chamam de democracia… isso é o que o governo quer?”, enquanto um homem fazia gestos obscenos e gritava palavrões contra o presidente Obama e o premiê inglês David Cameron.
Hoje, outras imagens chocantes correram o mundo. São da cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente. Um fotógrafo que não quer se identificar, fez imagens que foram publicados pelo site da revista Time. Embora a revista não confirme, outras fontes alegam que o que motivou a morte deles foi sua fé.
Ele fez uma narrativa breve, mas chocante, do que presenciou:
“Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu”.
Com informações de Sky News e Time
 
Fonte: Blog do Carmadélio

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Litúrgia Diária

Evangelho (Lc 6,20-26)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!
23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Igreja conclama os jovens a usar a internet com discernimento e atenção

Não faz muito tempo que encontrei o documento “A Igreja e a Internet”, publicado pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais nada menos que em 2002! Eu o considero um documento imprescindível para se entender a postura da Igreja diante da realidade da rede mundial de computadores e das redes sociais. Depois, é verdade, o papa Bento XVI e agora Francisco deram uma continuidade intensa a este assunto.
Não vou focar em muitos dos pontos do documento. Há muito ali que vale a pena! Mas quero dedicar hoje algumas linhas à sua parte final, às recomendações aos dirigentes eclesiais, aos agentes pastorais, aos catequistas e educadores, aos pais e, finalmente, aos jovens e crianças. É nestes últimos que eu quero concentrar a minha atenção.
A Igreja é muito clara com os jovens e com os seus formadores quanto à internet e às redes sociais: “A internet põe ao alcance dos jovens, numa idade inusualmente precoce, uma imensa capacidade de fazer o bem ou o mal, a si mesmos e aos outros”.
A Igreja conclama os jovens a usar a internet adequadamente, a se enriquecerem com ela e a enriquecer a vida de outros, a se prepararem com responsabilidade para o seu futuro e a usá-la como meio privilegiado para fazer o bem. Não só isso: a Igreja chama os jovens a irem contra a corrente, a exercerem a contracultura e a se prepararem para ser perseguidos por defender o que é verdadeiro e bom também nesse meio de comunicação. A abordagem é forte.
O que a Igreja pede não é automático. Precisa de discernimento, educação, formação e também da força do Espírito. Este último requisito só pode ser pedido incessantemente na oração e na prática de uma vida cristã plena, em comunidade e participando-se dos sacramentos. Os demais requisitos requerem apenas determinação e mãos à obra.
Discernimento: nossos jovens devem saber discernir o que é bom e o que é mau, o que lhes convém e o que não convém. Discernir quais fotos compartilhar, que mensagens publicar. Discernir o que retuitar e a quem seguir. Discernir que sites visitar. Discernir quando falar e quando calar. Discernir a sua tarefa concreta como cristãos na rede, seu chamado particular, sua missão. Discernir o que Jesus Cristo faria em cada situação que surge. Essa tarefa exige aprendizagem, escuta e silêncio. Para discernir, é preciso ter aprendido previamente a fazê-lo. Por isso é necessária a nossa ajuda. Educadores, pais e catequistas precisam acompanhar os jovens, viver perto deles o ato de “estar” na internet e nas redes sociais, além de ajudá-los a fazer o mesmo fora da internet e a transformar o discernimento em uma constante na vida.
Educação: antes, nossos pais nos ensinavam como nos comportar e agir na rua, no colégio, em casa… Não falar com estranhos, que situações evitar, como respeitar os mais velhos, a autoridade… Agora, tudo isto continua sendo feito (quando é feito), mas ainda não encaramos devidamente a questão da rede. Quem educa para estar na rede? Quem explica aos jovens e às crianças com quem relacionar-se? Quem fala da amizade nas redes e conhece os amigos dos nossos jovens nas redes? Quem ensina a eles como agir em caso de ataque, como defender o mais frágil, como levantar a mão quando necessário? Há uma lacuna a ser preenchida de forma urgente. E é imprescindível, para isso, que pais, educadores e catequistas se portem na rede com soltura, entendendo os seus recursos.
Formação: a internet é um “lugar” com uma potencialidade enorme. É preciso conhecê-lo. Não basta estar: é preciso conhecer o seu funcionamento, suas regras, as leis que a regulam, as implicações de um deslize, os detalhes da privacidade, as marcas que são deixadas quando se navega pelos seus labirintos… Nossos jovens só serão boas testemunhas do evangelho se forem prudentes como serpentes e simples como as pombas. Não basta apenas a boa vontade, a ingenuidade. Quando um jovem quer dirigir, ele recorre à autoescola. Quando queremos trabalhar, passamos pela formação profissional. Não pode ser diferente aqui. E já que esta formação para a rede, por enquanto, não é abordada nos programas normais de estudo, é necessário sermos audazes e fazermos propostas criativas para formar os nossos.
A internet é uma tarefa e uma missão para todos. A Igreja nos pede presença, e presença como católicos. Não basta compartilhar frases bonitas no Facebook ou tuitar versículos do salmo do dia. Não basta querer estar. Se não se sabe discernir e não se está formado, não se é um cristão útil. A rede nos devorará.
Não podemos abandonar os jovens neste caminho difícil. Abandoná-los seria claudicar e não seguir as diretrizes da Igreja. Como disse um dia o papa Paulo VI, cada um deverá responder diante de Deus pelas suas ações também nos meios de comunicação. Sejamos valentes. Não temos desculpas.

Existem 2,2 milhões de igrejas evangélicas em todo o mundo, 85% lideradas por pastores sem “formação teológica”.

Durante o século passado, o número de evangélicos em todo o mundo cresceu. Estima-se que 75% deles vivam na África, na Ásia ou na América do Sul.
Embora seja impossível saber ao certo, estudiosos calculam que existam cerca de 2,2 milhões de igrejas evangélicas em todo o mundo.
85% delas são lideradas por pastores com pouca ou nenhuma formação teológica. Estima-se que menos de 10% dos pastores possuem um diploma de teologia.
 
Fontes: The Gospel Coalition e Training Leader International

domingo, 8 de setembro de 2013

Natividade de Nossa Senhora




Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.
Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.
De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.
Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.
Nossa Senhora, rogai por nós!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Abertura da festa de Nossa Senhora das Dores

Ontem foi a abertura da Festa de Nossa Senhora das Dores Santa Padroeira do Sítio Queimadas, uma bela Missa fez abertura das 9 novenas que se seguem até dia 14, de onde nos prepara para o grande dia de nossa Mãe das Dores, onde teremos Missa Solene de encerramento e um super Show de Louvor com Canindé Costa e Banda. Não Perca, confira a programação que nos espera! (Jerlandio Moreira)







 
 
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

FRASE DO DIA


Visita dos Bispos ao acampamento "Edivan Pinto" na Chapada de Apodi- RN.
Os bispos chegam ao Acampamento "Edivan Pinto"
Lutar e Resitir pela Chapada do Apodi
Mais de mil famílias estão no Acampamento.

Uma cruz foi fixada no Acampamento




Pe Talvacy, Yuri e Pe Francinaldo Macário
Dom Mariano, Dom Jaime e Padre Flávio


A Província Eclesiástica do RN – composta pelo arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, pelo bispo de Mossoró, dom Mariano Manzana e o administrador diocesano de Caicó, padre Ivanoff da Costa Pereira – realizou ontem, às 16h30, Visita Pastoral ao acampamento "Edivan Pinto", na Chapada do Apodi. O objetivo foi conhecer ( in loco) a realidade dessas famílias.


Entenda o caso :

O Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS0 está capitaneando o projeto de irrigação Santa Cruz do Apodi, na região da Chapada do Apodi. O projeto pretende aproveitar cerca de 300 mil hetcares desapropriados para a implantação de um programa de fruticultura irrigada. Na localidade, compreendendo a área a ser desapropriada, hoje habitam cerca de 800 famílias divididas em 30 comunidades rurais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Francisco Edilson Neto, os hectares deveriam ser desapropriados para o povo e não para algumas empresas. “A Chapada já teve agronegócio e não funcionou. E agora pedimos aos bispos que possam intermediar o nosso pleito junto ao Governo Federal, mostrando um projeto que há 20 anos funciona como agricultura familiar”, desabava Edison.
“Não somos contra o progresso, mas ele precisa priorizar a vida e a dignidade das pessoas”, explica Dom Mariano Manzana, bispo da Diocese de Mossoró.

Fonte: Diocese de Santa Luzia de Mossoró

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Dom Jaime, Dom Mariano e Padre Ivanoff visitam Barra de Santana, em Jucurutu, e à Chapada do Apodi.


 
 
 
 
CONVITE

Disse o Senhor a Moisés: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos” (Exôdo, 3,7.)


A Igreja Católica, no Rio Grande do Norte, representada por seus pastores, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o Bispo Diocesano de Mossoró, Dom Mariano Manzana, e o Administrador Diocesano de Caicó, Pe. Ivanoff da Costa Pereira, atenta às aflições e incertezas das famílias atingidas pela construção da Barragem de Oiticica e o projeto de irrigação do DNOCS ,na chapada do Apodi, convida as famílias das comunidades diretamente atingidas pelas obras destes projetos, as associações, os movimentos sociais, os sindicatos, e as pessoas de boa vontade, para participarem da visita Pastoral que seus Bispos, Padres e os agentes de pastoral farão à Comunidade de Barra de Santana, município de Jucurutu e ao acampamento dos terra no município de Apodi, nesta quarta-feira, dia 04 de setembro, como sinal visível de comunhão e solidariedade às famílias que estão sendo atingidas por estas obras, com a seguinte programação:

< !--[if !supportLists]-->a) Ás 8h30- visita ao canteiro de obra e ao eixo da parede da barragem.
< !--[if !supportLists]-->b) Às 10h00- celebração da palavra na igreja de Santana, em Barra de Santana.
< !--[if !supportLists]-->c) Às 16h00- visita e celebração da palavra no acampamento
Na ocasião, a Igreja do RN, com seus pastores e agentes de pastoral, renovará o compromisso de apoio e defesa dos direitos das famílias campesinas atingidas pelo projeto do Apodi e barragem de oiticica, exigindo das autoridades constituídas o respeito à dignidade humana das pessoas atingidas, e com a defesa dos direitos e garantias fundamentais de cada família que ali reside e trabalha, a fim de que a paz e a justiça social seja restabelecidas e garantidas.

DOM JAIME VIEIRA ROCHA
Arcebispo Metropolitano de Natal
DOM MARIANO MANZANA
Bispo Diocesano de Mossoró
Pe. IVANOFF DA COSTA PEREIRA

Por que viver a castidade?

                                                        
De todos os desafios que podemos viver como jovens, no mundo de hoje, não existe maior do que a castidade. O mundo, infelizmente, quer nos ensinar que não há motivos para vivê-la e que devemos buscar a felicidade numa vida cheia de prazeres e satisfação. Castidade, pelo que se entende por aí, é sinônimo de privação, de angústia e de luta contra a própria natureza, já que também somos animais. A pergunta que mais se deve fazer, em contrapartida, é a seguinte: “Castidade, por que vivê-la?”.
Um primeiro grande motivo para se viver a castidade é o amor a Deus. Diz-se isto em razão de se tratar de um mandamento, do sexto mandamento: não pecar contra a castidade. Quem ama a Deus busca a castidade por seu amor e quer viver unicamente conforme a Sua santa vontade. A propósito, Santa Catarina de Sena, doutora da Igreja, afirma, no livro Diálogo, ser este o pecado que mais ofende a Deus. Por que abrir mão da castidade então, se fazer tal coisa desagrada tanto o coração de Deus?
Não convencendo pela razão acima, argumenta-se que o incasto é um idólatra, idólatra do prazer, do próprio corpo e do outro. A castidade não abrange tão somente a vida sexual, mas também a afetiva, porque castidade é dar a Deus o seu lugar, o centro, em detrimento de todas as outras coisas. Não é casto aquele que coloca outra pessoa no lugar de Deus, e não se diz isto só com relação namorados, falo também de mães, pais, amigos e o que mais couber. Repete-se: aquele que coloca qualquer pessoa no lugar que Deus deve estar, qual seja, o primeiro e absoluto, é tudo menos casto.
Não obstante, o pecado de impureza também é idolatria do próprio corpo, quando o colocamos acima daquilo que Deus quer para nós; e, ainda, o pior de tudo, é quando somos impuros por puro desejo de saciar a nossa vontade de obter prazer. O prazer, de fato, é bom, se não Deus não o teria criado, mas o prazer deve ser obtido nas coisas lícitas e santas, nas singelas alegrias da vida comum que não são somente sexo, e na devida ordem e no devido tempo.
Não sendo suficiente, vale salientar que o casto é, antes de tudo, livre. Não é escravo das paixões, do próprio corpo, dos próprios desejos, mas sabe ordenar toda a sua vida sem muito esforço. Muitas vezes, quando não se consegue viver uma vida organizada, mas, pelo contrário, tudo se encontra numa bagunça, num total descontrole, deve-se pensar que o que se falta é um pouquinho ou um bocado de castidade.
Não convincentes ainda, os argumentos supracitados, que se saiba que a humanidade é santa, em sua essência, e não composta somente de corpo, mas de uma alma espiritual. O homem tem uma alma (aliás, os santos místicos testemunham prazeres espirituais muito mais elevados do que qualquer um que a carne possa proporcionar). Esta alma, de que se falou, é pura, irrepreensível e onde Deus habita. Deus habita em cada ser humano, em cada homem e em cada mulher, no mais profundo do seu ser. Desse modo, viver esta pureza, esta ordem, em configurando todo nosso ser a nossa alma, realidade que é puramente ontológica, dado que é inerente a todo ser humano, não pode trazer angústia nenhuma, mas, ao contrário, uma verdadeira pacificação, visto que assim a pessoa se realiza por completa, em todos os aspectos de seu ser.
Embora possa se racionalizar toda uma argumentação favorável à vivência da castidade, não se pode vivê-la pelo próprio esforço, trata-se, verdadeiramente e irrefutavelmente, de tarefa impossível. É algo que se pode viver tão somente com o auxílio da graça de Deus. Sem esta, o homem, mesmo sabendo de todos os males, de todos os porquês, e de todas as consequências, não granjeia de modo algum. Esquece-se, perde as forças, derrama-se num sofrimento e angústia que não consegue suprir sem a união com Deus e insiste em preencher o infinito vazio que existe em si com coisas passageiras. A castidade, a nível carnal, só se vive com o infinito da graça de Deus; e a nível ordinal, com o eterno que é tudo aquilo proveniente, unicamente, de Deus.
 
Fonte: Blog do Carmadélio

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Igreja questiona aprovação de lei em São Paulo que permitiria enterro de animais domésticos em cemitérios de humanos.

 

O Estado de S. Paulo
O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, foi recebido ontem na Prefeitura com uma missão: impedir a aprovação do projeto de lei que libera o sepultamento de animais domésticos, como cães e gatos, em jazigos comuns dos cemitérios municipais. A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.
Os parlamentares alegam que os proprietários dos animais os consideram membros da família. “Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver”, diz a proposta da lei.
Ao prefeito Fernando Haddad (PT), d. Odilo argumentou que a presença de jazigos de animais entre túmulos comuns poderia provocar um processo de depreciação da dignidade humana ou reconhecer aos animais uma dignidade igual à dos humanos, o que seria inaceitável.
Apesar de aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal, ainda não há data para nova votação do tema na Casa. Os autores da proposta aguardam uma manifestação de Haddad, o que ainda não ocorreu. A intenção é evitar o desgate de um possível veto do prefeito a uma lei sugerida e aprovada por vereadores da base aliada.
Velório
De acordo com Tripoli, a liberação é uma demanda da sociedade e um direito do cidadão, que paga para adquirir e manter um túmulo. “A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser. Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema? O Município não vai gastar nada com transporte.”
O vereador ressalta ainda que os poucos cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos na cidade cobram altíssimas taxas, praticamente inviabilizando o uso pela maioria da população.