terça-feira, 29 de maio de 2012

Vaticano publica normas sobre aparições e revelações privadas.



A Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano publicou as normas que regem a Igreja Católica no mundo para o discernimento dos casos nos quais se fala de aparições e revelações privadas.
No prefácio da nova publicação, o Prefeito da Congregação, Cardeal William Levada, expressa sua “firme esperança” de que estas normas ajudem os líderes eclesiásticos “em sua difícil tarefa” de discernir as aparições, revelações e outros fenômenos extraordinários de possível origem sobrenatural.

Estas normas foram criadas para uso interno em 1978 sob o pontificado de Paulo VI e, até agora, não haviam sido publicadas oficialmente nem traduzidas do latim.
Embora haja numerosas versões não oficiais em circulação, o Cardeal assinala que “parece agora oportuno publicar estas normas, proporcionando traduções nos principais idiomas”.
A decisão de publicar estas orientações foi resultado dos trabalhos da comissão instituída há três anos pela Congregação para a Doutrina da Fé para investigar as supostas aparições da Virgem Maria na localidade de Medjugorje na Bósnia-Herzegovina.
Desde 1981, esse lugar se converteu em um popular destino dos peregrinos que ouvem falar de supostas aparições da Virgem (que ainda acontecem) a seis católicos da região.
A comissão de bispos, teólogos e outros peritos que reúne 20 pessoas começou seus trabalhos em março de 2010 depois do pedido do Bispo em cuja diocese está em Medjugorje para investigar estes fatos. Esta é presidida pelo ex-presidente da Conferência Episcopal Italiana e Vigário Emérito para a diocese de Roma, Cardeal Camillo Runi.
As normas estabelecem um processo de três fases que uma autoridade legítima da Igreja deve seguir para chegar a uma decisão sobre as alegações por escrito sobre aparições ou revelações privadas.
Em primeiro lugar, a provável existência de uma aparição ou revelação deve julgar-se “de acordo a critérios positivos e negativos”. Esta investigação pode incluir uma avaliação das “qualidades pessoais” dos possíveis videntes, assim como do seu “equilíbrio psicológico, honestidade e retidão na vida moral, sinceridade e docilidade habitual para a autoridade eclesiástica, a capacidade de voltar para um regime normal de uma vida de fé, etc.”.
Qualquer possível revelação autêntica também tem que ser “de uma verdade teológica, conforme à doutrina espiritual e imune ao engano” e deve gerar “uma devoção saudável com constante e abundante fruto” como “o espírito de oração, conversão, testemunhos de caridade, etc.”.
Em segundo lugar, se as autoridades eclesiásticas locais chegarem a uma primeira conclusão favorável, podem permitir certa devoção pública enquanto prosseguem “observando isto com grande prudência”.
Em terceiro lugar, deve chegar-se a um juízo definitivo “à luz do tempo transcorrido e a experiência” considerando particularmente “a fecundidade do fruto spiritual gerado por esta nova devoção”.
O Cardeal Levada precisa ademais no prefácio destas normas que, à diferença das revelações públicas, os católicos não estão obrigados a aceitar a veracidade ou conteúdo das revelações privadas, nem sequer aquelas que foram aprovadas pela autoridade eclesiástica competente.
A aprovação eclesiástica “essencialmente significa que sua mensagem não contém nada contrário à fé e a moral”.Entretanto, acrescenta o documento, essas revelações privadas podem ter “certo caráter profético” e podem além disso, “introduzir novas ênfases, alentar novas formas de piedade ou aprofundar algumas já existentes”.

MAIS UMA GRAÇA ALCANÇADA! INAUGURAMOS NOSSA SALA DE MÚSICA!



Historiador derruba lenda negra sobre a Inquisição.



Um investigador chileno desmentiu as lendas negras criadas sobre a época da Inquisição, tanto a medieval como a espanhola, em relação à tortura e o exagero da quantidade de condenados à fogueira.

Em entrevista concedida ao grupo ACI o historiador René Millar Carvacho, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, especializado no tema da Inquisição no Vice-Reino do Perú, explicou que “grande parte de toda a lenda negra desta época gira em torno da tortura, mas que a tortura, como meio de prova, formou parte do método de castigo da época”.

“Tergiversou-se como se isso fosse próprio da Inquisição, mas não é certo, isto foi algo próprio dos métodos judiciais desses anos. A justiça real também a usava e possuia o mesmo sistema”, relatou.

Do mesmo modo, indicou que os dados históricos dos castigos da Inquisição foram exagerados e se deram imagens excessivas em cifras de mortos e ações repressivas que não representaram a realidade.

“Sabemos que entre os anos 1570 e 1820, na América, período em que dura a Inquisição, 2500 pessoas passaram por ela, e desta quantidade só 50 foram condenadas à pena de relaxação (ou seja foram condenadas a morrer na fogueira), e destas 25 ou 30 mortas na fogueira, outros fugiram e o que foi queimado foi uma estátua em representação deles, e pelo geral estas estátuas eram contabilizadas (entre a quantidade de mortos)”, detalhou o historiador.

Em outro momento mencionou que as heresias mais comuns durante a Inquisição na Espanha se deram por parte dos falsos judeus conversos, protestantes; além da bruxaria e algumas outras faltas vinculadas a temas doutrinários. Enquanto que em Lima o maior número de processados foram por bigamia, feitiçaria e blasfêmias.

O perito assinalou que embora durante este período métodos violentos foram usados, os mesmos inquisidores se preocuparam por difundir o temor que a Inquisição gerava entre o povo para que as pessoas não deixassem os limites que marcava a fé.

Finalmente, referiu que um dos trabalhos que realizaram os historiadores das últimas décadas do século 20 foi justamente “tentar separar o que havia de mitologia em diversos aspectos relacionados à Inquisição, sobre tudo nos números do trabalho repressivo, números de processados e pessoas que foram condenadas à fogueira. Em tudo isso foi possível determinar cifras que estavam muito distantes das que foram elaboradas no século 19”.
René Millar esteve em Lima convidado pela Biblioteca Nacional do Peru em ocasião do simpósio “A santidade na Lima do vice-reinado”, dedicada aos Santos que viveram nesta cidade peruana no entre os séculos XVI ao XIX, como Santa Rosa de Lima e São Juan Massías. Este evento ocorreu no contexto das celebrações pelo 50º aniversário de canonização de São Martinho de Lima.

Marcha das “Vadias”: A favor das mulheres, CONTRA os homens?


A marcha é “legal” e é um direito das mulheres, enquanto cidadãs, de defenderem seus pontos de vista e de assim chamar a atenção da sociedade.

As frases acima , algumas corretas enquanto princípio ( opressão de uma pessoa sobre a outra, por exemplo) são, no entanto, reflexo da desorientação que o feminismo radical chegou, onde em nome da legitima liberdade se atinge o cerne do amor entre um homem e uma mulher; o centro na relação afetiva não é mais o outro mas eu mesmo, confundem individualidade com individualismo.”Não quero amar, quero apenas ser amado!”
Afinal, a marcha é a favor da mulher ou é contra os homens?

Veja imagens da marcha do ano passado: (aviso: algumas frases são agressivas) http://g1.globo.com/distrito-federal/fotos/2011/06/marcha-das-vadias-em-brasilia.html

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Memória: Ordenação diaconal do seminarista Francisco Córnelio em Roma


 
 O seminarista da nossa Francisco Cornelio, natural da comunidade de Melancias, Apodi, foi ordenado diácono no dia 14 de maio, às 15:30 h, na Basílica de São Pedro em Roma-Itália. A celebração foi presidida por Sua Eminência Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero.

Fonte: Diocese de Santa Luzia

Domingo: IV Romaria do Terço dos Homens Mãe Rainha

Mas o que é Pentecostes?



Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja.

O que é Pentecostes?

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia". No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?

O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

Qual é sua missão: Introduzir-nos na comunhão do Filho com o Pai, santificando-nos e fazendo-nos filhos com Jesus.

Fortalecer-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons bem como a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito Santo é o AMOR do Pai e do Filho derramado em nossos corações.O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus os homens passam a viver uma profunda comunhão e entre eles se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.

Guiar a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel ao Senhor e encontre sempre de novo os meios de anunciar eficazmente o Evangelho. E isto o Espírito Santo o faz assistindo os pastores, derramando seus carismas sobre todo o Povo e a todos sustentando na missão de testemunhar o Evangelho. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja.

Quem O recebe?

Todos os que são batizados e crismados.

Quem dele vive? Somente aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.

Quem crê no Espírito Santo e procura viver Dele, é feliz. Amém.
Fonte: Paróquia de Caraúbas

Diocese em Dia


I Romaria Carismática – Renovação Carismática realiza romaria para o Lima.

A Renovação Carismática Católica realizará no dia 03 de Junho a I Romaria Carismática. A Romaria será realizada para o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, Serra do Lima, Patu-RN. O evento religioso contará com pregações, missa, orações, louvor e show religioso com a presença de Pe. Carlos César. Para confirmar sua presença faça contato pelo fone: 3314-1501 ou com a coordenadora do Evento pelo número: 9963-4339, com Adna. O dia 03 de Junho corresponde ao primeiro domingo do mês.

Apostolado da Oração – Movimento realizará II Romaria para o Lima.

O Apostolado da Oração realizará no dia 10 de Junho, a II Romaria para o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, no Lima. A acolhida dos romeiros na praça do Santuário  será às 7h. Haverá uma palestra às 8h e em seguida a missa dos romeiros às 9h. Às 10h30 será realizada uma procissão em honra ao Sagrado Coração de Jesus terminando com a oração da Hora Santa e Bênção do Santíssimo Sacramento. O Almoço está previsto para o meio dia; encerrando-se assim, em clima de convivência fraterna, a II Romaria do Apostolado da Oração.


Fonte: Diocese em Dia pela Rádio Rural de Mossoró
Redação e Apresentação- Pe Ricardo Rubens

17 de Junho Padre Robson em Mossoró

II Encontro Vocacional em Mossoró


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Atenção Nação Católica de Apodi.... Repassando o convite... se você não for, só vc não vai!!

Município de Apodi sediará coletivo Estadual de Juventude



A juventude de Apodi estará recebendo nos dias 19 e 20 de junho, o Coletivo Estadual da Rede de Jovens do Nordeste, núcleo do RN, que acontecerá nas dependências do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi.

A RJNE, é uma rede de organizações de jovens, e tem articulação em todo o nordeste, e está em seu processo de rearticulação e expansão no Rio Grande do Norte. Aqui em Apodi, o evento será organizado pelo Fórum Municipal de Juventude que hoje está à frente da coordenação dessa rede.

Agenda da Banda Arcanjus... Confira ai Galera

Padre celebra missas em caminhão


O padre Miguel Staron mora, a maior parte do tempo, em um caminhão furgão para cumprir a sua missão: levar a palavra de Deus a quem vive na estrada ou da estrada: caminhoneiros, borracheiros, frentistas de postos de gasolina, etc.
Nessa semana ele esteve no Rio Grande do Norte e celebrou missas em Canguaretama, Parnamirim, Macaíba, Lajes e Mossoró.

As missas são celebradas em postos de gasolina ou restaurantes na beira da estrada. O caminhão, além de ser a casa do padre, é a capela para a celebração.

Abrindo a porta traseira do furgão estão o altar, as caixas de som, o microfone, os folhetos da celebração, as folhas de cânticos e tudo o que é necessário para a realização da missa. 

Ele percorre as estradas de todo o país. É ele quem dirige e cuida da "casa". As refeições são feitas nos restaurantes da estrada e o banho nos postos de gasolina. 

Todas as despesas da viagem, como manutenção do caminhão, alimentação, gasolina, são pagas com o dinheiro das ofertas dos fiéis. 

O roteiro com a programação das missas dos motoristas é organizado a partir de pedidos feitos pelos proprietários ou gerentes dos estabelecimentos rodoviários e são programados com até um ano de antecedência.


Fonte: O Poti

domingo, 20 de maio de 2012

O MELHOR DE SI

 Quando falamos ou ouvimos falar sobre as virtudes, muitas vezes pensamos que se trata de esforços e lutas para sermos melhores. É verdade que sem esforço não é possível exercitá-las; de fato, o próprio Catecismo nos ensina que a pessoa virtuosa tende ao bem, com todas as suas forças sensíveis e espirituais .

Este tema (as virtudes) foi objeto de profundas meditações nas filosofias antigas. Por exemplo, Aristóteles, no livro II da Ética a Nicômaco, elaborou a sua doutrina sobre o mesmo, considerando as virtudes como uma disposição adquirida com o próprio esforço, para fazer o bem, segundo os ditames da razão. Mas é com São Tomás de Aquino que encontramos o ponto de partida e a mais clara orientação deste tema dentro da teologia moral, adquirindo, assim, a clareza que se perdeu nas diversas tradições filosóficas.

Em vários documentos da Igreja vemos a importância das virtudes para uma vida moral reta: em primeiro lugar está a caridade, que “dirige todos os meios de santificação, os informa e leva a seu fim” , assim como as outras virtudes teologais . Também a humildade, a obediência, a fortaleza e a castidade , além das virtudes sociais, tais como: lealdade, justiça, sinceridade, fortaleza . Na Veritatis Splendor, o Beato João Paulo II nos ensina que para poder discernir a vontade de Deus, aquilo que é bom, é necessário o conhecimento da Lei de Deus em geral, mas aquele não é suficiente: é indispensável uma espécie de “conaturalidade” entre o homem e o verdadeiro bem. Esta conaturalidade fundamenta-se e desenvolve-se nos comportamentos virtuosos do mesmo homem: a prudência e as outras virtudes cardeais, e, antes ainda as virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Neste sentido, disse Jesus: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz” (Jo 3,21) .

Na sua etimologia, virtude deriva do grego ἀρετή /aretê, que também expressa o conceito de excelência, no sentido de esforço da realização da própria essência. Podemos, então, compreender que o homem virtuoso é o homem santo, visto que seu fim último é Deus e seu chamado é à santidade. Quando este homem procura, escolhe e pratica o bem, e para isso empenha todas as suas forças sensíveis e espirituais, ele realiza a própria essência e encontra a felicidade.

A vivência das virtudes é, também, a pedra de toque da autenticidade da nossa intimidade com Deus. Elas são como um espelho da nossa espiritualidade. Podemos afirmar que aquilo que experimentamos no “segredo” da oração, torna-se visível através dos nossos atos. Quanto mais autêntica e profunda for a nossa oração, mais virtuosos (santos) e felizes seremos, porque a santidade e a oração têm ambas o mesmo fim.
Quando toca no tema das virtudes, o Catecismo as define como “disposição habitual e firme para fazer o bem” , isso quer dizer que a virtude é criativa e em qualquer situação realizará o bem. É aqui que compreendemos a necessidade da disposição, porque para realizar o bem em qualquer situação, é necessário ter domínio de si, amor pela verdade e, sobretudo, confiança e docilidade ao Espírito Santo, porque é dele que provém toda virtude e é Ele quem nos impulsiona a desejar e fazer o bem.
Dar o melhor de siOutro aspecto muito importante é que a virtude “permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si” . E quando é que você dá o melhor de si? São João nos dá uma pista: “Amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus” ; também São Paulo, no hino à caridade afirma: “Mesmo que eu fale em línguas, a dos homens e a dos anjos, se me falta o amor, sou um metal que ressoa, um címbalo retumbante (...). Mesmo que distribua todos os bens aos famintos e entregue meu corpo às chamas, se me falta o amor, nada lucro com isso (...). O amor é paciente, o amor é serviçal, não é ciumento, não se incha de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse (...). Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” . Portanto, dar o melhor de si é amar! E amar é buscar em tudo fazer a vontade de Deus.

Ensinando o caminho da virtude, portanto, da santidade e da felicidade, aos filipenses, São Paulo escreveu: “Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de louvável, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça louvor” .
Quanto à classificação das virtudes, seu desenvolvimento, como crescer na conaturalidade com o bem e quais são os vícios que lhes são contrários, tudo isso veremos nos próximos números desta Revista.
Shalom!

Josefa Alves
Comunidade Católica Shalom

* O que pensa a Igreja sobre as “Greves” e a participação de Católicos nessas manifestações?

Blogueiro Jorge Ferraz
Sobre as greves diz Leão XIII na Rerum Novarum
22. O trabalho muito prolongado e pesado e uma retribuição mesquinha dão, não poucas vezes, aos operários ocasião de greves. E preciso que o Estado ponha cobro a esta desordem grave e frequente, porque estas greves causam dano não só aos patrões e aos mesmos operários, mas também ao comércio e aos interesses comuns; e em razão das violências e tumultos, a que de ordinário dão ocasião, põem muitas vezes em risco a tranquilidade pública. O remédio, portanto, nesta parte, mais eficaz e salutar é prevenir o mal com a autoridade das leis, e impedir a explosão, removendo a tempo as causas de que se prevê que hão–de nascer os conflitos entre os operários e os patrões.
A leitura superficial pode se revelar enganosa e, a um leitor menos atento, pode parecer que a Igreja é “contrária às greves” assim, sem mais ressalvas. Ou ainda, caso as pessoas tenham o cuidado de abrir o Catecismo da Igreja Católica, podem se deparar com a seguinte passagem e julgar que, afinal, a Igreja dizia ontem uma coisa e hoje diz o contrário:
§2435 A greve é moralmente legítima quando se apresenta como um recurso inevitável, e mesmo necessário, em vista de um benefício proporcionado. Torna-se moralmente inaceitável quando é acompanhada de violências ou ainda quando se lhe atribuem objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum.
E então? A greve é “moralmente legítima” ou é uma “desordem grave”? Vale o que foi dito no século XIX ou vale o que é dito hoje? Na verdade (e aliás como sempre), valem as duas coisas. De que maneira? Muito simples: mudou-se o que se entende por “greve”.
A Igreja sob Leão XIII nunca condenou a greve entendida como o direito de se recusar a trabalhar em condições degradantes. O que a Igreja condenou foi o evento sociológico “greve” da época, que tinha pouco ou nada a ver com as greves atuais: naquela época, era “greve” quando os trabalhadores ocupavam as fábricas, quebravam as máquinas e, se calhasse, matavam o patrão ou os que lhe eram próximos. A greve era um atentado concreto (pelo menos) ao direito à propriedade e (não raro) ao direito à vida. Óbvio, portanto, que tal coisa fosse condenada. Aliás ainda o é.
Igualmente, hoje não é “qualquer greve” que é legítima: ao contrário, são legítimas as greves que «se apresenta[m] como um recurso inevitável, e mesmo necessário, em vista de um benefício proporcionado», como está no Catecismo. E só é legítima a greve que (ao contrário daquelas historicamente condenadas pela Igreja) não seja “acompanhada de violências”. Mudaram, portanto, as contingências históricas: permanece imutável o ensino moral da Igreja, que (por definição) não se pode mudar.
Confundir realidades distintas por conta do emprego comum de um mesmo termo para designar ambas é sempre um risco. Mas outro risco é o de achar que, com a mudança das realidades contingentes, mudam-se (ou abrandam-se) as condenações da Igreja. Julgar desta maneira é não entender o que aconteceu neste caso da greve (e em outros casos análogos, como o dos juros): as condenações da Igreja não “se abrandaram”, elas permanecem integralmente válidasO que deixou de existir foi o objeto da condenação: antes havia uma coisa caracterizada por proletários destruindo fábricas e, hoje, existe uma outra coisa que se caracteriza por empregados se recusando a trabalhar. Ambas foram contingentemente chamadas de “greve”, mas é bastante evidente que se tratam de realidades bem distintas.
Se alguém resolver quebrar máquinas hoje como se fazia no século XIX, não pode aduzir em sua defesa um alegado “direito de greve” reconhecido tanto pela Igreja quanto pelo direito brasileiro. Igualmente, se algum proletário da época da Revolução Industrial resolvesse então dizer que não ia mais trabalhar enquanto não fosse melhor remunerado, tal situação não seria de modo algum condenável pelas autoridades eclesiásticas da época.
É desse modo, portanto, que deve ser entendida a autoridade moral da Igreja Católica: separando-se as questões de princípio das questões de fato, recaindo a infalibilidade magisterial (e a sua conseqüente irreformabilidade, etc.) sobre as primeiras.
Quanto às questões de fato, é preciso ter em mente que as contingências históricas podem mudar e, portanto, pode ser que as condenações de outrora deixem de valer por mera vacuidade contingente do objeto condenável (sem que contudo o objeto deixe de ser condenável). Mas mesmo quanto às questões de fato compete às autoridades da Igreja dar a orientação definitiva.
Ninguém pode levianamente afirmar que certas condenações do passado não são mais válidas: na verdade, as condenações do passado são sempre e para sempre válidas. O que pode acontecer, repita-se, é que não exista mais o objeto anteriormente condenado; mas até para a emissão desse juízo de fato é mister estar em delicada consonância com o Magistério da Igreja.

TRAÇOS DA JUVENTUDE...

Memória: Ordenação Diaconal de Heriberto Carneiro na Catedral em Mossoró

 
A ordenação diaconal do seminarista Heriberto Carneiro ocorrida ontem, dia 18, às 19h, na Catedral de Santa Luzia, em Mossoró.

Mais fotos: www.igrejadegrossos.blogspot.com.br

Fonte: Diocese de Mossoró

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bispos Diocesanos


Fonte : Paróquia de Caraúbas

PENSAMENTO DO DIA...

‘’ Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol que na verdade não passa e luz artificial. ‘’

Pe. Fábio de Mello

O rosário: como rezá-lo bem





 Uma oração que Nossa Senhora ama

Você reza o terço? 

Já viu imagens de Nossa Senhora representando-a tal como apareceu em Lourdes e em Fátima? Maria está com o terço na mão. Ela acompanhou silenciosamente, passando as contas, o terço que a menina Bernardete rezava na gruta de Lourdes. E, em Fátima, também com o terço na mão, a Santíssima Virgem pediu aos Três Pastorinhos que o rezassem todos os dias.

Tomara que algum dia você possa dizer, como o Papa João Paulo II: «O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade!». Mas, para isso, será preciso que comece a rezá-lo e, se já o reza com frequência, que aprenda a fazê-lo cada dia melhor. Vamos ver como podemos fazer isso.

Primeiro, vencer as dificuldades:

1) Uma primeira dificuldade: “Não sei rezar o terço”, “Não conheço os vinte 'mistérios' (ou seja, os cinco correspondentes a cada um dos quatro 'terços' que compõem o rosário), não os sei de cor”. Solução: comprar logo, ou pedir a alguma pessoa amiga, algum folheto ou livrinho de orações (há muitos!) que traga a explicação dessa oração: como rezá-lo, quais são os mistérios, que mistérios devem ser rezados nos diferentes dias da semana… É fácil. Pessoas simples aprenderam tudo isso em pouco tempo. Se você “quer”- se “quer” mesmo - não lhes ficará atrás.

Um esclarecimento: a pessoa que o reza sem conhecer ou lembrar os “mistérios” faz, mesmo assim, uma oração válida, ainda que, naturalmente, ele fique incompleto (mas é melhor rezá-lo incompleto do que não rezá-lo).

2) Segunda dificuldade: “Não tenho terço” (o instrumento, o terço material, com as contas, a cruzinha, etc.; ou então o terço em forma de anel, que se usa girando no dedo). Compre-o, que é baratíssimo, e, enquanto não o tiver, conte nos dedos. Mas tenha em conta que vale a pena usar o terço material: se o seu terço (de contas ou de anel) foi bento por um padre ou diácono, ao usá-lo para rezar você ganhará indulgências (Por sinal, você sabia que pode ganhar nada menos que a indulgência plenária - com as devidas condições -, quando o reza em família, ou comunitariamente, num grupo?).

3) Terceira dificuldade: “Não tenho tempo de rezar o terço”. Essa desculpa “não gruda”. O terço pode ser rezado, se for preciso, andando pela rua, fazendo exercício físico de corrida, indo de ônibus, metrô ou trem, guiando carro (melhor do que se irritar com o trânsito), na sala de espera do médico ou do laboratório, em casa, entre outros. E você pode rezá-lo sentado, andando, de joelhos e até deitado (se estiver doente ou em repouso forçado, etc.).

Por sinal, não sei se você sabe que, nas livrarias católicas, são vendidos CDs com o rosário e que também há arquivos em áudio para player portátil. Basta ligar o áudio e ir respondendo ou acompanhando o que ouve.

4) Finalmente, a dificuldade mais comum é a aparente monotonia. “Dizemos sempre a mesma coisa”. “A repetição de tantas Ave-Marias acaba ficando mecânica, cansativa, sem sentido”. “De que adianta fazer uma oração tão repetitiva, que fica rotineira, parece oração de papagaio…”?

Deus faça que, após tê-las lido e, sobretudo, depois de tentar aplicá-las, você dê a razão às palavras de São Josemaria: «Há monotonia porque falta Amor».

Memória Histórica: as últimas mensagens de João Paulo II em língua portuguesa (II parte)




RealAudioMP3 
Cidade do Vaticano (RV) – No último dia 1° de maio, completou-se um ano da beatificação de João Paulo II. Em homenagem ao Beato, o Quadro Memória Histórica relembra as últimas mensagens de João Paulo II em língua portuguesa. O primeiro programa trouxe as mensagens do último ano de vida do Beato, 2005, até janeiro de 2004. Hoje voltaremos ao ano de 2003.

Domingo, 7 de setembro. Residência papal de verão. Castelgandolfo. João Paulo II lembra das famílias.

A minha saudação afectuosa para todos os peregrinos de língua portuguesa, com votos duma peregrinação espiritualmente benéfica para vossa vida e a vossa família.

Domingo, 31 de agosto. Ainda em Castelgandolfo.

Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, cujas intenções e família incluí nesta minha oração e Bênção. Sede fortes na fé e generosos no bem, pondo a render os talentos recebidos de Deus.

Domingo, 24 de agosto. Da residência de verão, pede a intercessão de Nossa Senhora.

A minha saudação estende-se a todos os peregrinos de língua portuguesa, pedindo a Nossa Senhora que vos guarde unidos ao seu divino Filho, o único que tem palavras de vida eterna. Ide com Deus!

Domingo, 17 de agosto. O Papa continua a série de mensagens em língua portuguesa.

Na minha oração e Bênção tive presente as intenções dos queridos Irmãos e Amigos de língua portuguesa. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Sexta-feira, 15 de agosto. Solenidade de Assunção de Nossa Senhora.

Queridos peregrinos de língua portuguesa, na grande festa da Assunção, convido-vos a confiar sempre na Virgem Santa Maria. Recorrei sempre à sua poderosa intercessão.

Domingo, 10 de agosto. Castelgandolfo.

Envio uma particular saudação aos peregrinos de língua portuguesa aqui reunidos, e faço votos por que esta passagem por Roma «para ver Pedro» reforce a própria fé em Cristo.

Para concluir esse especial, voltamos agora à última mensagem do Papa João Paulo II em português no ano de 2003. Era um domingo, 3 de agosto, e durante a oração Mariana do Angelus, o Papa disse:

Saúdo com afecto os peregrinos de língua portuguesa e convido todos à vivência de uma fé autêntica no anúncio de Jesus Cristo nosso Senhor. Que Deus vos abençoe.

(RB)

Fonte: Rádio Vaticano

Roma: Ordenação Diaconal do Seminarista Córnelio


O seminarista da Diocese de Mossoró, Francisco Cornelio, natural da comunidade de Melancias, Apodi-RN, foi ordenado diácono segunda-feira , 14 de maio, às 15h:30, na Basílica de São Pedro em Roma-Itália. A celebração foi presidida por Sua Eminência Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero. Na mesma celebração, foram ordenados 19 diáconos, de 12 dioceses de 7 países. O seminarista Francisco Cornelio realizou seus estudos de filosofia no Instituro Salesiano de Filosofia em Recife, de teologia no Ateneo Pontifício Regina Apostolorum em Roma, e atualmente faz mestrado em teologia bíblica na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino também em Roma. O mesmo foi enviado à Roma em 2008 pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana.

Fonte: Diocese de Santa Luzia

Padre Robson preside missa nos festejos de São João Batista em Mossoró


Padre Robson e Padre Raimundinho 

No dia 17 de junho, às 17h28, será realizada em Mossoró uma missa com o Padre Robson de Oliveira, missionário redentorista do Santuário do Divino Pai Eterno, que está localizado em Trindade, Goiás. A missa acontecerá no Largo de São João Batista, bairro Boa Vista, em Mossoró. A Santa Missa com Padre Robson será transmitida pela Rede Vida de Televisão e Rádio Rural de Mossoró. 

Santa Missa com Padre Robson
Dia- 17/06
Horário- 17h28
Local- Largo de São João Batista- em frente à  Igreja Matriz São João em Mossoró

Diocese de Mossoró

segunda-feira, 14 de maio de 2012

* Aborto de anencéfalos: Bebês serão despedaçados e sugados com aspirador, explica médico à Revista Veja.


Aborto por curetagem
Depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil determinando que bebês que sofrem do defeito de nascença conhecido como anencefalia não são “legalmente” vivos e, portanto, podem ser abortados com total liberdade, médicos brasileiros estão explicando para os meios de comunicação como tais bebês realmente serão mortos sob o novo regime legal.
Numa recente entrevista para Veja, a revista noticiosa mais popular do Brasil, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Dr. Carlos Vital, explicou que os médicos terão duas escolhas: “curetagem” ou “aspiração”.
Abortos de bebês anencefálicos serão realizados no segundo ou terceiro trimestre.Um aborto de curetagem usa uma faca especial para cortar a criança em pedaços, e então raspar seu corpo e placenta da parede uterina. Um aborto de aspiração usa forte sucção para despedaçar a criança, e de modo semelhante a separa de sua mãe.
De acordo com os médicos, se esses métodos são inadequados em abortos de gravidez mais avançada, o método de dilatação e evacuação seria exigido, envolvendo uma pinça que é usada para despedaçar o corpo maior do bebê.
O Dr. Vital disse para Veja que abortos em crianças anencefálicas poderiam ser realizados até o nono mês de gravidez.
O Dr. Vital acrescentou que tais abortos exigirão um comitê de médicos para apurar os “critérios adequados para diagnóstico” de anencefalia, um problema físico cuja definição exata não tem o consenso dos médicos.Os bebês anencefálicos não desenvolvem a parte superior da cabeça, inclusive o crânio e a parte de superior do cérebro. A maioria morre no útero ou logo após o nascimento, embora alguns tenham vivido alguns dias, meses e até anos com o problema.
Ainda que os profissionais médicos muitas vezes afirmem que tais crianças não estão conscientes de seu ambiente e sejam incapazes de sofrer, pais de bebês anencefálicos relatam que seus filhos mostram sinais de consciência e parecem reagir de modo muito específico a seu ambiente. Alguns médicos utilizam a teoria de que o tronco cerebral de tais bebês tem a capacidade de se adaptar às necessidades de consciência rudimentar, um fenômeno conhecido como “neuroplasticidade”.
Nos Estados Unidos, um número aproximado de 95 por cento dos bebês anencefálicos são mortos dentro do útero de suas mães.
Numa declaração pública sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ativista pró-vida brasileiro Pe. Luis Lodi da Cruz chamou o veredicto de “monstruoso” e comentou que, de acordo com o ministro do STF que presidiu o caso, o aborto de uma criança anencefálica “É um procedimento semelhante à remoção de um cadáver”.


Fonte: Blog Carmadélio

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