quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Seminarista da Diocese


Síntese do Texto Base da CF 2014

O tema da Campanha da Fraternidade desse ano discute a questão do Tráfico de pessoas.
É a primeira vez que a CNBB trata do tema.
A Arquidiocese preparou uma síntese do Texto Base, que agora partilho. Creio ser apenas uma introdução a discussão do tema, que certamente nos levará a leitura integral do Manual da CF 2014.
cartaz2014
Síntese do Texto Base da CF/2014
A CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinerário de libertação pessoal, comunitária e social. Tráfico Humano e Fraternidade é o tema da Campanha para a quaresma em 2014. O lema é inspirado na carta aos Gálatas: “É para a Liberdade que Cristo nos libertou” (5,1).
O Tráfico Humano viola a grandeza de filhos, é cerceamento da liberdade e o desprezo da dignidade dos filhos e filhas de Deus. Resgatar essa dignidade, identificar as práticas de tráfico humano e denunciá-lo são objetivos dessa Campanha da Fraternidade. Mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar o mal do Tráfico Humano, a Campanha propõe-se a reivindicar dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas e sensibilizar para a solidariedade com ações preventivas.
As principais modalidades do Tráfico Humano são: Trafico para exploração no trabalho, para exploração sexual, para extração de órgãos, para adoção de crianças, para exploração da força de trabalho, para atividade ilícita. O Tráfico Humano caracteriza-se pela ampla estrutura do crime organizado, em rotas nacionais e internacionais e internacionais, pela invisibilidade ajudada pela falta de denúncia e pelo aliciamento e a coação.
A globalização com a competição econômica tem provocado migrações de pessoas em busca de melhores condições de trabalho e de vida. Essas pessoas tornam-se vulneráveis perante a ação de tráfico humano. Temos que distinguir na migração atual, tráfico de pessoas do contrabando de migrantes, pois nesse último, existe o consentimento do trabalhador sujeitando-se a uma condição de ilegalidade. Visando o lucro acima de tudo, a globalização econômica gera uma massa de excluídos sujeitados à terceirização á informalidade e as formas precárias de trabalho. Dessa condição aproveita-se o tráfico humano para aliciar pessoas, com propostas de trabalho enganosas.
O enfrentamento do crime do Tráfico Humano exige a cooperação entre os países, em áreas como a criminal, jurídica, tecnológica, econômica e de meios de comunicação. O Brasil adotou a “Convenção de Palermo” das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional onde foi assinado um Protocolo Adicional conhecido como” Protocolo de Palermo”. Esse instrumento legal internacional, o principal para prevenção, repressão e punição do tráfico humano, define o crime e aponta os elementos que caracterizam:
Os atos mais comuns o recrutamento; o transporte; a transferência; o alojamento; o acolhimento de pessoas.
Os meios que configura o tráfico- ameaça; uso da força; outras formas de coação; rapto; engano; abuso de autoridade; situação de vulnerabilidade; aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra.
A principal finalidade- A exploração da pessoa sob várias formas: prostituição e outras formas de exploração sexual; a servidão; a remoção de órgãos. É importante frisar que, para a configuração do crime de tráfico humano, o consentimento da vítima é irrelevante. Os traficados devem ser vistos como vítima e são protegidos pela lei brasileira, mas ainda faltam leis mais abrangentes quanto ao crime de tráfico de pessoas.
O II Plano Nacional de Enfrentamento ai Tráfico de Pessoas ( 2013-1016) pretende: a Integração e fortalecimento das políticas públicas, redes de atendimento e organizações para a prestação de serviços; capacitação para o enfrentamento ; produção, gestão e disseminação de informação; campanhas e mobilização.
Há necessidade de conscientizar a sociedade da importância de informar, de denunciar ao Poder Público para que se possa investigar e punir os que praticam o crime do tráfico humano, através dos canais oficiais de denúncia disponíveis em todo o Brasil.
A Igreja é solidária com as pessoas traficadas e comprometidas com a evolução da consciência sobre o valor da dignidade humana, fundamentada na Sagrada Escritura. Essa dignidade é assumida na medida em que o ser humano vive seus relacionamentos: consigo, com a natureza com o outro e com Deus em seu plano de Amor.
A ruptura dessas relações leva ao pecado da violência, da exploração do outro, agressões à dignidade humana como o tráfico de pessoas. A Boa Nova de Jesus como vemos em Gálatas “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (5,1) é uma liberdade para o serviço (Rm 6,22) e para o compromisso com a justiça do Reino
( Rm 6,16) . “Fostes chamados para a liberdade” (Gl 5,13) nos impele a vencer a idolatria do dinheiro, da ideologia e a tecnologia que se encontra na origem do pecado do Trafico Humano, onde o TER sobrepõe-se ao SER. Todo cristão é ungido no Batismo para ser um libertador como Jesus, por isso o Tráfico Humano não é somente uma questão social, mas também, eclesial e desafio pastoral. A Igreja é desafiada a ser advogada da justiça e a defensora dos pobres, cabe a ela emprestar sua voz para quem não consegue gritar, denunciar. Os três caminhos de ação que desponta são: prevenção, cuidado pastoral das vítimas e a sua proteção e reintegração na sociedade.
O Tráfico Humano beneficiado por preconceitos sociais, raciais e sexuais, agride a dignidade e liberdade de todos, por isso sua erradicação deve ser assumida por todos. Uma conversão dos corações para a solidariedade e cuidado com aponta para um caminho de menos opulência, menos concentração de riqueza e esbanjamento. Variam pastorais e organismos envolvidos com o tema foram reunidas pela CNBB ( 2011) no Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico Humano. Sem essas articulações da Igreja e também com a sociedade civil, não se transformará em realidade os três ps ( prevenção, punição e proteção) planejados pelo II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (213-216).
Fortalecer a defesa da dignidade do ser humano e esclarecer sobre a grave violação que o Trafico Humano representa, exige que sejamos como o bom samaritano. É preciso resistir “a cultura do bem estar que leva á globalização da indiferença” denunciada pelo Papa Francisco em Lampedusa-Italia.

Com informações do Site da Arquidiocese de Londrina

Caso encontrassem o ‘gene’ da homossexualidade, o que isso mudaria para a fé cristã?

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Mais uma vez o assunto das causas da homossexualidade vem à tona. Desta vez, uma pesquisa americana afirma ter encontrado modificações genéticas no cromossomo X dos homens que poderiam causar influência na orientação sexual. Para os autores do estudo, há evidências de que homens gays carregam influências em seu DNA – mas que fatores sociais e ambientais também influenciariam.
Segundo informações do jornal Independent, o estudo foi apresentado no encontro anual da Associação para o Avanço da Ciência nesta quinta-feira, 13 de fevereiro. A pesquisa analisou o DNA de quatrocentos pares de irmãos para ver se haveria alguma predisposição genética para ser gay.
Homens gays carregam ‘nfluências’ em seu DNA – mas fatores sociais e ambientais também influenciam
Os cientistas encontraram uma região do cromossomo X (Xq28) que teve um impacto na sexualidade masculina, assim como num trecho do cromossomo 8.
Dr. Michael Bailey, da Universidade de Northwestern, de Illionois, disse que a orientação sexual não teria nada a ver com escolhas. “Nossas pesquisas sugeriram que pode haver alguns genes em jogo em relação à homossexualidade. Encontramos evidências para dois conjuntos que afetam se um homem é gay ou hetero.”Mas ele enfatizou que os genes não são completamente determinantes, havendo também os fatores ambientais e sociais, e que os fatores ambientais (que são aqueles externos a nós desde nosso nascimento) ainda seriam os que mais causam impacto na sexualidade de alguém. 
O estudo ainda não foi publicado, mas as pesquisas iniciaram em 1993 pelo Dr. Dean Gamer, do Instituto Nacional Americano de Câncer, quem encontrou marcas genéticas no cromossomo X de homens gays.
Dr. Michael Bailey, da Universidade de Northwestern, de Illionois, disse que a orientação sexual não teria nada a ver com escolhas
Há perspectivas de que futuramente o teste genético possa ser feito ainda durante o pré-natal da grávida; no entanto, a completa certeza da orientação sexual não seria revelada, dado que haveria outros fatores influenciando o homem.
O porta-voz Richard Lane da Stonewall, Organização para os Direitos Gays, comentou sobre o assunto. De acordo com o Independent, ele disse que “esses tipos de estudos vivem aparecendo, pretendendo provar as origens da orientação sexual, sem realmente fazer pesquisa ou provar realmente na prática.” 
Fonte: Terra
***
O que podemos deduzir dessa notícia:
- Não existe nenhuma novidade em relação ao que a ciência já afirmava sobre o assunto;
- Confirma-se que a inclinação homossexual segundo a ciência e segundo o senso comum, não é uma escolha ou opção; as pessoas de inclinação homossexual na perspectiva da antropologia e da moral cristã não podem ser responsabilizadas pelo o que ‘sentem’, mas apenas pelo o que ‘consentem’ e vivem concretamente como vivências, escolhas e atos. (Segundo a moral cristã os atos homossexuais são incompatíveis com a lei natural  pois impedem a fecundação e a geração de uma nova vida)
- A doutrina da Igreja separa bem a inclinação homossexual do comportamento homossexual e censura toda forma de discriminação contra nossos irmãos que carregam em si essa prova, razão de muita dor e sofrimento, especialmente se cristão.
- Dentro da perspectiva da fé católica, pede- se para as pessoas que carregam em si essa tendência o mesmo que se pede às pessoas heterossexuais. Respeito pelo seu próprio corpo e uma vivência sexual dentro do plano de Deus, no matrimonio.Os que não se sentem chamados ao matrimonio, são convidados a uma vida casta e a uma compreensão madura da sexualidade humana que não a reduza apenas ao “uso” dos órgãos genitais, a vendo dentro da perspectiva da doação de si no amor conjugal entre um homem e uma mulher;
- Esse último estudo também comprova a não existência de um ‘Gene gay’, apesar dos estudos exaustivos patrocinado pelo lobby gay.
O que mudaria caso existisse o gene? Para a doutrina da Igreja, Nada! continuaria a se pedir o que se pede hoje e se compreenderia ainda mais a necessidade de acolhimento e de não discriminação com as pessoas que se identificam com a homossexualidade.

Retiro De Carnaval

Olá pessoal que curte a page Eis que faço novas todas as coisas..
Como está o coração para o XVI RETIRO DE CARNAVAL EM SERRINHA DOS PINTOS/RN? Para alegrar-se mais ainda, hoje FALTAM APENAS 10 DIAS, isso mesmo apenas 10 DIAS!


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Assembleia do Setor de Juventude elege nova coordenação.



Nos dias 25 e 26 de janeiro, o Setor Diocesano de Juventuderealizou sua assembleia com a escolha da nova coordenação, que serácomposta  por 12 participantes. A novacoordenação para 2014 ficou assim:
Coordenador: Fabiano Brito - Paróquia Santa Luziade Mossoró (Representante do Zonal Mossoró-I);Vice: Gustavo Henrique - Paróquia Nossa Senhoradas Graças (Representante do Zonal Mossoró-II);

Assessor Geral: Padre Robério;
Seminaristas: Deivid e Marcelo;
Secretaria: Indira - EJOC (Representante dos Movimentos) e Muhammed -JUFRA (Representante das Congregações e Ordem Religiosas);
Tesouraria: Virginia - Shalom (Representante das Novas Comunidades) eRepresentante do Zonal do Vale (a definir);
Comunicação: Maria José - Paróquia Nossa Senhora Imaculada e Conceição/Pau dosFerros (Representante do Zonal do Alto Oeste), Augusto Melo - Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição/Martins (Representante do Zonal Médio Oeste) e Rodrigo - PJMP (Representante das PS's).


 Fonte: Informativo A Luz/fev 2014.

5º Estudo do Clero em Tibau- RN

O Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana e todo clero estarão reunidos, no período de 24 a 27 de fevereiro, nas dependências da Igreja de Cristo Rei, na Praia das Emanoelas, em Tibau, para acompanhar a apresentação dos quatro sacerdotes – Pe. Charles Lamartine, Pe. Frederico Gurgel, Pe. Talvacy  Chaves e Pe. Cornelio, agora com título de mestre por universidades de Roma, na Itália. Cada padre apresentará sua tese de dissertação com riqueza de detalhes como a escolha do tema, aprofundamento e todo empenho impresso nas várias páginas que cada um trará.



Padre Charles Lamartine de Souza Freitas
Período em Roma: 2007 a 2012
Dissertação: Cristo e a sua Igreja em Santo Agostinho
Teologia: Ateneu Pontifício Regina Apostolarum
Mestrado em Teologia Dogmática com especialização em Cristologia
Universidade: Pontífica Universidade Gregoriana
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Padre Frederico Gurgel Câmara
Período: 2007 a 2012
Dissertação: Eucaristia como Sacrifício na Teologia de Josef Hat
Universidade:  Ateneu Pontifício Regina Apostolarum  
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Padre Talvacy Chaves
Período: 2008 a 2012
Bacharelado e mestrado em Comunicação
Dissertação: A informação digital através das redes sociais. Um estudo do uso do Twitter em três órgãos jornalísticos nos USA - The New York Times, Catholic News Service e AllVoices 
Universidade: Universidade Pontifícia Salesiana
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Padre Francisco Cornelio de Freire Rodrigues
Período: 2008 a 2014
Dissertação: “A Justiça como tema Profético: uma análise de Am 8,4-7”
Universidade : Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino

Assembleia Diocesana dos Coroinhas e Infância e Adolescência Missionária.


 IAM

IAM e Coroinhas

Os dias 08 e 09 de Fevereiro de 2014, aconteceu a  Assembleia Diocesana dos Coroinhas e Infância e Adolescência Missionária (IAM),na Capela de São Francisco, Abolição III, em Mossoró. Na oportunidade, foi  eleito os novos representantes dos zonais, para juntamente com os coordenadores diocesanos planejarem as atividades a serem realizadas durante 2014. Estiveram presentes os coordenadores dos coroinhas das diversas paróquias e também os assessores da IAM.  Foi avaliado o ano de 2013 e as ações pra este ano. A nova coordenação dos Coroinhas foi apresentada : seminaristas Antonio Carlos e Davi França ( os mesmos da IAM). 

Agendado :

As pré-romarias por por zonal, inicia dia 23 de fevereiro pelo zonal Mossoró I e a última no final de semana de março. A IX Romaria dos Coroinhas e Infância e Adolescência Missionária acontecerá no dia 1 de maio no Santuário do Lima-Patú.RN.

Retiro de carnaval...

16º Retiro Espiritual de carnaval – Serrinha dos Pintos/RN

PROGRAMAÇÃO PROPOSTA (*)

SÁBADO – 01/03/2014

• Manhã e início da tarde: Acolhimento e ambientação agendada das caravanas, por anjos;

• 17h: Jantar de acolhida, na Escola Francisco de Assis da Silva (até às 18h30);

• 19h: Santa Missa de abertura, com bênção para as famílias, presidida por Dom Mariano Manzana;

• 20h30: Arrastão da Alegria, saindo do Ginásio de Esportes, percorrendo as principais ruas da cidade (com trio e banda Patu Louvar - Patu/RN), seguido de EletroCristo com Dj Jan (Santa Cruz), no EdiClube;

DOMINGO – 02/03/2014

• 09h: Manhã com adoração, seguida de palestra formacional para a juventude, com o Padre Maciel;

• 14h: Tarde de louvor, oração e pregação – presença de Condinho (Coord. Estadual da RCC/RN);

• 17h: Missa dominical, com oração por cura interior;

• 21h: Luau “Cantores de Deus”, com lançamento do CD de Aureneide Silva e presença de bandas/atrações das caravanas participantes – Local: Edi Club.

SEGUNDA – 03/03/2014

• 06h: Trilha com proposta oracional/radical;

• 08h: Acolhimento dos idosos, enfermos e pessoas especiais, seguido de Santa Missa na Capela de Nossa Senhora da Salete;

• 14h: Tarde de louvor, oração e pregação no Ginásio de Esportes, com FrançuÍ (Coordenador Estadual do Ministério Jovem – RCC/RN);

• 16h30: Arrastão “TUM TUM TUM DE DEUS”, concluindo na Praça central.

• 20h: Show com ministério Me Chamaste, seguido de Adoração ao Santíssimo e de show com a banda ShalomGod (Fortaleza-CE). Obs.: Haverá a “Tenda da misericórdia”, com confissões, aconselhamento e exposição do Santíssimo).

TERÇA – 04/03/2014

• 08h30: Encontro com crianças no Mercado Público, com Ir. Juliana;

• 09h: Encontro de formação e oficinas sobre a campanha da fraternidade 2014, com padre Possídio (local: Ginásio de Esportes);

• 14h: Tarde de louvor, oração e pregação com Françuí;

• 17h: Missa de Encerramento;

• 21h: Shows de confraternização em Praça pública, com bandas/atrações regionais ou das caravanas participantes;

QUARTA – 04/03/2014

• 7h: Santa Missa de quarta-feira de Cinzas na Capela Nossa Senhora da Salete.

(*) Programação/locais sujeitos a ajustes, em casos de imprevistos ou de força maior.

Participe!!!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

“A vida nunca se torna insuportável por causa das circunstâncias, mas somente por falta de significado e de propósito”.




Milhares de livros de autoajuda são publicados todos os anos, prometendo as chaves da felicidade, da transformação e da vida significativa. Mas um livro de memórias de 1946, cujo pano de fundo é um dos capítulos mais cruéis e mais terríveis da história da humanidade, afirma que a chave da felicidade está precisamente em parar de correr atrás da felicidade.

“Em busca de sentido”, do psiquiatra austríaco ViktorFrankl, é um poderoso livro de memórias psicológicas e de reflexões sobre a experiência do autor em Auschwitz. A obra argumenta que o significado, e não o sucesso ou a felicidade, é que deve ser buscado na vida humana. O livro apresenta a teoria da logoterapia deFrankl, que sustenta que o impulso fundamental do homem é encontrar “o significado potencial da vida em quaisquer condições”. Frankl escreveu: “A vida nunca se torna insuportável por causa das circunstâncias, mas somente por falta de significado e de propósito”.

Frankl teorizou que foi graças a esse senso de propósito que os sobreviventes do Holocausto conseguiram superar aquela provação extrema. Mesmo nas piores circunstâncias imagináveis​​, Frankl mantém firme a crença de que o espírito do homem pode se elevar acima de tudo aquilo que o circunda. “Quando não conseguimos mais mudar uma situação, temos o desafio de mudar a nós mesmos”, escreveu ele.

De modo aparentemente paradoxal, foi num período de tragédia e sofrimento sem sentido que Frankl pôde darsentido à experiência humana, além de documentar e explorar a busca universal de sentido de uma forma que nunca tinha sido articulada antes. Em 1959, o psicólogo americano Carl Rogers declarou que o trabalho deFrankl é “uma das contribuições mais relevantes para o pensamento psicológico nos últimos 50 anos”.

As palavras elogiosas de Roger são, no mínimo, uma subvalorização. Até 1997, o ano da morte de Frankl, o seu livro tinha vendido mais de 10 milhões de cópias, já era usado como livro-texto em cursos e faculdades e tinha sido reimpresso 73 vezes, além de traduzido para 24 idiomas, de acordo com o obituário de Frankl no New York Times.

Frankl reitera ao longo do livro que, mesmo quando todo o resto lhe for arrancado, o homem ainda tem a sua última liberdade: a de “escolher que atitude tomar em um determinado conjunto de circunstâncias”. Essa ideia de que o homem pode superar suas circunstâncias através da atitude remonta aos antigos filósofos estoicos e ainda permeia grande parte do nosso atual conceito de resiliência. Frankl fornece evidências práticas e teóricas da sua poderosa verdade.

“Quem tem um ‘porquê’ de viver pode suportar quase qualquer ‘como’”, escreve Frankl, citando Nietzsche.Frankl não estava apenas falando da boca para fora ao defender o poder do otimismo e do senso de propósito: ele próprio tinha passado pelo pior ‘como’ possível, sendo prisioneiro em Auschwitz e perdendo pai, mãe, irmão e esposa grávida nos campos de concentração; toda a família, exceto a irmã.

Como foi então que Frankl, confrontado com a própria morte e com a execução brutal das outras pessoas, ainda pôde pensar que a vida valia a pena? Franklafirma que é “a vontade de sentido” do homem o que lhe permite resistir ao sofrimento e à dor sem sentido: a vida é sofrimento e, para termos qualquer esperança de sobreviver ou prosperar, precisamos encontrar sentidoneste sofrimento. Tomamos a decisão de seguir em frente, de continuar acordando e vivendo dia após dia porque acreditamos que existe um propósito maior e um senso de responsabilidade na nossa vida; que o nosso sofrimento não é em vão.

“De certa forma,o sofrimento deixa de ser sofrimento quando encontra um significado, como o significado de um sacrifício”, escreveu Frankl.

Para Frankl, os entes queridos, a religião, o senso de humor, podem trazer significado ao indivíduo em épocas de grande sofrimento.

O significado pode vir de várias fontes diferentes, mas nenhuma é mais poderosa e mais transformadora do que o amor. Frankl escreve que, nas trincheiras de Auschwitz, ele experimentou a verdade do velho clichê que diz que “a única coisa de que você precisa é o amor”. Esta epifania foi inspirada por pensamentos da sua esposa durante a marcha diária dos prisioneiros, de manhã cedo, até o local de trabalho:

“Pela primeira vez na minha vida, eu vi a verdade tal como ela é cantada por tantos poetas e proclamada como a máxima sabedoria por tantos pensadores. A verdade – que o Amor é o objetivo final e mais alto a que o homem pode aspirar. Eu então percebi o significado do maior segredo que a poesia humana, o pensamento humano e a crença humana podem revelar: a salvação do homem vem através do amor e no amor.”

Pensar em sua amada, escreve ele, permitiu que um homem conhecesse a felicidade durante um instante, mesmo quando todo o resto tinha sido arrancado dele.

Se há uma conclusão a ser tirada de “Em busca de sentido”, é que o amor é o nosso maior objetivo possível. É uma conclusão apoiada não só por inúmeros testemunhos individuais, mas também pelo Harvard Grant Study, que acompanhou a vida de 268 estudantes de Harvard, todos homens, coletando dados em intervalos regulares ao longo de décadas. O diretor do estudo, George Vaillant, disse que esse trabalho revelou dois pilares básicos da felicidade: “Uma é o amor. A outra é encontrar uma forma de lidar com a vida que não deixe o amor de fora”.

Frankl acredita que optar pelo riso e pelo senso de humor nos ajudar a “elevar-nos em qualquer situação”. E Frankl queria mesmo dizer “qualquer” situação. Ele conta, por exemplo, que os prisioneiros de Auschwitz encontravam pequenos momentos de descontração nos quais contavam piadas e riam juntos.

“O esforço por desenvolver o senso de humor e ver as coisas em uma perspectiva bem-humorada é um truque que se aprende enquanto se aprende a arte de viver”, escreve Frankl. “E é possível praticar a arte de viver mesmo num campo de concentração, onde o sofrimento é onipresente.”

Frankl lamentou que a sociedade moderna tenda a se orientar para o “resultado”, que desvaloriza quem não é necessariamente tão “bem sucedido e feliz” quanto os outros. Seu conselho para viver uma vida feliz (e bem sucedida) é não perseguir o sucesso, mas dedicar-se a algo maior que si mesmo e deixar que o sucesso venha como consequência inevitável dessa dedicação.

Em seu prefácio à edição de 1992, Frankl implorou que o leitor seguisse a sua consciência acima de tudo:

“Não almeje o sucesso. Quanto mais você o almejar e fizer dele um alvo, mais você se afastará dele. O sucesso, assim como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só acontece como efeito colateral da sua dedicação pessoal a uma causa maior do que você mesmo ou como subproduto da sua entrega a uma pessoa que não é você mesmo. A felicidade deve acontecer, e o mesmo vale para o sucesso: você deve deixá-la acontecer em vez de se preocupar com ela.”
 
Blog do Carmadélio

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Missa de acolhida das irmãs em nossa Paróquia






Dom Tomasi responde sobre texto de Comitê da ONU que acusa a Igreja de desrespeitar Convenção da Criança


A Santa Sé acolheu com surpresa, nesta quarta-feira, as observações conclusivas do Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança que acusa duramente o Vaticano sobre a questão de abusos contra menores cometidos por membros do clero. As observações foram apresentadas, nesta quarta-feira, em Genebra, na Suíça.
Segundo o organismo das Nações Unidas, a Santa Sé continuaria violando a Convenção sobre os Direitos da Criança. O comitê critica também o Vaticano por suas posições sobre a homossexualidade, contracepção e aborto. 
Entrevistado pela Rádio Vaticano, o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Genebra, Dom Silvano Maria Tomasi, fala sobre como a Santa Sé reagiu a essas acusações.
Dom Tomasi: "O Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança apresentou hoje suas conclusões e recomendações para os países que foram examinados durante esta 65ª sessão. São eles: Congo, Alemanha, Santa Sé, Portugal, Federação Russa e Iêmen. Primeira impressão: é preciso esperar, ler atentamente e analisar detalhadamente o que escrevem os membros desta comissão, mas a primeira reação foi de surpresa, porque o aspecto negativo do documento que produziram faz pensar que tenha sido preparado antes da reunião da Comissão com a delegação da Santa Sé, que deu em detalhes respostas precisas sobre vários pontos, que não foram, em seguida, incluídas no documento final ou pelo menos não parecem ter sido levadas seriamente em consideração. De fato, o documento parece não ter sido atualizado, considerando o que nesses últimos anos foi feito no âmbito de Santa Sé, com as medidas tomadas diretamente pela autoridade do Estado da Cidade do Vaticano e depois pelas Conferências Episcopais nos vários países. Portanto, falta a perspectiva correta e atualizada que realmente viu uma série de mudanças para a proteção das crianças que me parece difícil de encontrar, no mesmo nível de compromisso, em outras instituições ou até mesmo em outros Estados. Isto é simplesmente uma questão de fatos e evidências que não podem ser distorcidos!"
Como responder de maneira precisa a essas acusações do Comitê da ONU?
Dom Tomasi: "Não se pode em dois minutos responder a todas as afirmações feitas – algumas muito injustas – no documento conclusivo do Comitê. A Santa Sé responderá, porque é um membro, um Estado Parte da Convenção, que a ratificou e pretende observar no espírito e na letra essa Convenção, sem acréscimos ideológicos ou imposições que estão fora da Convenção. Por exemplo, a Convenção sobre a proteção das crianças, em seu preâmbulo, fala da defesa da vida e da proteção das crianças antes e depois do nascimento; enquanto a recomendação que é feita à Santa Sé é a de mudar a sua posição sobre a questão do aborto! É claro que, quando uma criança é morta não existem mais direitos! Então, isso me parece uma verdadeira contradição com os objetivos fundamentais da Convenção que é o de proteger as crianças. Este Comitê não fez um bom serviço para as Nações Unidas, tentando introduzir e pedir à Santa Sé de mudar o seu ensinamento não negociável! É um pouco triste ver que o Comitê não compreendeu a natureza e as funções da Santa Sé, que expressou claramente ao Comitê a sua decisão de realizar os pedidos da Convenção sobre os Direitos da Criança, mas definindo e protegendo primeiramente os valores fundamentais que tornam a proteção da criança real e eficaz."
A ONU tinha dito no início que o Vaticano havia respondido melhor do que outros países sobre a proteção dos menores: o que mudou?
Dom Tomasi: "Na introdução do relatório final foi reconhecida a clareza das respostas; não se procurou evitar nenhum pedido feito pelo Comitê, com base na evidência disponível, e onde não tinha uma informação imediata, foi prometido fornecê-la no futuro, segundo as diretrizes da Santa Sé, assim como fazem todos os governos. Parecia um diálogo construtivo e acredito que deva permanecer como tal. Portanto, considerada a impressão que tivemos do diálogo direto da Delegação da Santa Sé com o Comitê e o texto das conclusões e recomendações, é tentador dizer que provavelmente aquele texto já tinha sido escrito e não reflete os suplementos e a clareza, com exceção de algumas atualizações de última hora. Portanto, devemos, com serenidade e com base nas evidências – porque não temos nada a esconder – levar a diante a explicação das posições da Santa Sé, responder às perguntas que ainda permanecem, de modo que o objetivo fundamental que deve ser atingido - a proteção das crianças – possa ser alcançado. Fala-se de 40 milhões de casos de abusos de crianças no mundo. Infelizmente, alguns desses casos – embora em proporções reduzidas em comparação com tudo o que está acontecendo no mundo – dizem respeito a membros da Igreja e a Igreja respondeu, reagiu e continua a fazê-lo! Devemos insistir nesta política de transparência e não tolerância de abusos, porque até mesmo um só caso de abuso de criança é demais!
O que pode ter acontecido?
Dom Tomasi: "Provavelmente, as organizações não-governamentais - que têm interesse na homossexualidade, no casamento gay e outras questões – apresentaram certamente suas observações e de alguma forma reforçaram uma linha ideológica".
Créditos: Rádio Vaticano

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Concurso para escolha do hino e da logomarca da JMJ 2016 é iniciado na Polônia
Publicado em 20/01/2014, às 13:46, por Jefferson Souza.


Na última quarta-feira, 15, foi iniciado oficialmente pelo Comitê de Organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Polônia, o concurso para o logotipo e o hino do evento, que ocorrerá em 2016 na cidade de Cracóvia.

Apesar de ser aberto para o público em geral (profissionais e amadores), "a intenção é de que o concurso atraia principalmente a juventude", afirmou o coordenador do comissão, dom Damian Muskus.

O hino deve tratar sobre a importância religiosa do encontro de jovens, considerado um dos maiores do mundo, e sublinhar o tema da Jornada: "Bem-aventurados os misericordiosos". O texto da música deve ser observado para que o mesmo possa ser traduzido para outras línguas sem perder a melodia original.

A logomarca deverá ressaltar o patrimônio cultural e espiritual de Cracóvia e apresentar o valor universal da mensagem da Divina Misericórdia.

As datas de entrega para os projetos são diferentes: 31 de março para a logomarca e 31 de maio para o hino. Após passarem por uma primeira seleção, os projetos serão enviados ao Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano, onde ocorrerá a escolha final.

Fonte: Gaudium Press

Da redação do Portal Ecclesia.