sábado, 7 de abril de 2012

Não existe cruz sem páscoa

Bento XVI explica a Paixão do filho de Deus



Por que a “Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada”.
O Papa convidou a olhar para a Cruz sobretudo “quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família” na certeza de que “não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir”.
Percorrer com esperança a estação de dor e da prova, é o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Os sofrimentos se “vividos com Cristo, com fé n’Ele, -explicou o Papa- trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra”.
Segundo o Bispo de Roma “naquele Homem crucificado que é o Filho de Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida: «Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se morrer, então produz muito fruto» (Jo 12, 24).
A parte final da reflexão do Papa foi dedicada à Maria “que acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu nascimento a viver na presença do Senhor” - e prosseguiu - invocando-a para que “conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias, através do vasto mysterium passsionis rumo ao mysterium paschale, rumo à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a morte”.
Amém.
Fonte: ZENIT

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