Cerca de 200 mil jovens já se inscreveram para a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no Rio de Janeiro de 23 a 28
de julho e, conforme estimativa da organização do evento, esse número
deverá subir para 600 mil até o fim de junho. Do
total de inscritos, 59% são brasileiros e 23% virão de países
latino-americanos. As mulheres são até agora mais numerosas, com 67 mil
inscrições, contra 54 mil homens.
O
Comitê Organizador Local (COL) dispõe de 250 vagas para hospedar os
participantes vindos de fora – de outras cidades do Brasil e de 165
países dos cinco continentes.
O
arcebispo do Rio, d. Orani João Tempesta, informou nesta quarta-feira,
17, ao plenário da 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), que o número de inscrições
deverá disparar nos próximos dois meses porque a maioria dos
interessados só confirma presença na última hora. Pelas estimativas do
COL, os participantes chegarão a 2,5 milhões, contando-se aqueles que
não se inscreverão como peregrinos mas assistirão às principais
celebrações da JMJ.
O
papa Francisco participará da reunião de 25 a 28 de julho, em quatro
atos religiosos – a cerimônia de acolhida no dia 25 e a Via-Sacra no
dia 27 em Copacabana e, na noite de 27, a Vigília no Campus Fidei
(Campo da Fé) em Guaratiba, onde no dia 28 será celebrada a Missa do
Envio, na qual os jovens serão convidados a evangelizar o mundo, de
volta às suas cidades. Paralelamente, Francisco cumprirá outros
programas, como uma audiência protocolar com a presidente Dilma
Rousseff, a visita a uma favela e um encontro com jovens internos numa
casa de reclusão para viciados em drogas.
O
coordenador geral do COL, monsenhor Joel Portella Amado, fez uma
exposição para o episcopado sobre a logística da participação dos
bispos na JMJ. Haverá orientação e facilidades nos pontos de
desembarque para quem chegar de ônibus ou de avião e transporte, em
comboio, para os locais de hospedagem. São cinco as opções: hotéis de
livre escolha, hotéis reservados pela JMJ, hotéis de trânsito das
Forças Armadas, casas de família e conventos religiosos. Os hotéis
serão pagos pelos bispos, mas nas casas de família e nos conventos a
hospedagem será de graça.
Os
bispos brasileiros foram alertados para a necessidade de passarem por
uma revista dos agentes de segurança, antes dos atos que tiverem a
presença do papa. “Todas as pessoas que forem chegar a 150 metros do
papa Francisco terão de ser revistados”, adiantou monsenhor Joel,
advertindo que algumas poderão ser barradas, o que, acredita, não
deverá ocorrer com os bispos. O coordenador aconselhou a todos
locomover-se em comboios da JMJ no Rio, para evitar transtornos no
transporte.
Fonte; Revista Exame
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