No
dia 5 deste mês a Conferência da Organização Médica Irlandesa rejeitou
três propostas para aprovar a legalização do aborto na Irlanda. O
resultado reflete a opinião da maioria dos médicos profissionais do
país.
“Nos
treinam para salvar vidas”, declarou o médico psiquiatra Seán
O´Domhnaill do “Life Institute”. “A maioria dos médicos irlandeses
querem continuar com a prática de proteger tanto a mãe como o bebê
durante a gravidez”, ressaltou.
Segundo
o Dr. Domhnaill, as prioridades devem ser “ajudar as mães, dar
assistência àquelas que sofrem depois de um aborto, prover melhores
alternativas em defesa da vida” e não uma legislação a favor do aborto.
Durante
o debate foram ouvidos os testemunhos de médicos que conheceram mães
que se suicidaram após cometer aborto e médicos que afirmaram nunca
precisar acabar com a vida do bebê para salvar a mãe. Estas
considerações levaram a Organização médica a considerar que as propostas
apresentadas pelo grupo “Doctors for choice” respondiam a interesses
ideológicos e não médicos.
Apesar
dessa vitória pró vida, a Irlanda corre o risco de em julho ter a
aprovação de uma lei favorável ao aborto. Para os médicos do país este
seria um erro grave, pois a Irlanda possui uma das taxas de mortalidade
materna mais baixas no mundo. (EPC)
Com informações da Infocatólica.
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