quarta-feira, 26 de junho de 2013

 Jornada Mundial da Juventude terá 120 pontos culturais na cidade do Rio de Janeiro.

Jornal O POVO

As atividades culturais vinculadas à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorrerá de 23 a 28 de julho na capital fluminense, estarão distribuídas por mais de 120 pontos da cidade.

A informação é do gerente do setor de eventos culturais da JMJ, Gustavo Ribeiro, que participou  de audiência pública da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O principal evento cultural será a exposição A Herança do Sagrado: Obras-Primas do Vaticano e de Museus Italianos, que será aberta no dia 10 de julho no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).

A mostra trará pela primeira vez à América Latina obras de Leonardo da Vinci e de Michelangelo, entre outros artistas, que fazem parte do vasto acervo do Vaticano. “Pessoas que talvez jamais tenham chance de ir à Itália poderão ver essas obras em sua própria cidade”, disse Ribeiro. Ele ressaltou o legado que a JMJ deixará para o turismo no Rio de Janeiro, com a estimativa da vinda à cidade de 2 milhões de jovens.
Gustavo Ribeiro forneceu à comissão, presidida pelo deputado Robson Leite (PT), dados da última JMJ, ocorrida em 2011 em Madri, na Espanha. Segundo ele, 36% das pessoas presentes nas atividades culturais da jornada na capital espanhola eram turistas, que gastaram cerca de 172 milhões de euros (R$ 503 milhões) na cidade. “Em Madri, o lucro do Estado superou em muito seus gastos”, disse.
Sem mudanças

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, se disse tranquilo em relação aos protestos dos últimos dias em relação à Jornada e a visita do papa Francisco ao Brasil ao Rio de Janeiro.
“É missão do Estado, do município, do próprio governo estadual dar garantia a todos os cidadãos que vêm ao Brasil. E é claro que ela vai nos garantir poque se trata de um evento muito grande. Falamos em 2 milhões de pessoas! E além do mais, temos a presença do santo padre”, disse o cardeal.

A CNBB não cogita alterar a data ou a programação da JMJ. Segundo o cardeal, “uma ou outra manifestação” que possa ocorrer paralelamente ao megaevento católico será normal, como já aconteceu em outros países que sediaram a jornada. “Não estou preocupado. Tudo está correndo normalmente, não vamos fazer nenhuma modificação, tanto na programação quanto na data”, enfatizou.

Nenhum comentário: