quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A IGREJA NO MUNDO

JMJ 2011 injeta mais de 150 milhões de euros em Madrid
A Câmara do Comércio de Madrid e da Confederação de Empresários de Madrid estimou em 160 milhões de euros o total arrecadado durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), referiu seu presidente ao jornal ‘El País’.

A iniciativa, promovida pela Igreja Católica, decorreu em Madrid, entre terça-feira e domingo, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, reunindo mais de um milhão de peregrinos, dos quais mais de 15 mil brasileiros.
A Confederación de Comercio de Madrid (COCEM) adiantou, por seu lado, que os ‘tickets’ de refeição dos peregrinos permitiram um ganho de 39 milhões de euros e que a ocupação hoteleira aumentou em 30%, face aos números normais de agosto.
Em comunicado, a COCEM manifesta a sua “satisfação pela imagem da capital que se transmitiu ao mundo”.
O diretor-geral da Associação Empresarial de Hostelaria da Comunidade de Madrid 'La Viña', Juan José Blardony, soma a estes números um benefício de 22,5 milhões de euros para os associados.


A direção financeira da JMJ 2011 afirmou por diversas vezes que esta iniciativa da Igreja Católica tinha “custo zero” para os contribuintes espanhóis e daria mesmo lucro à cidade.
A Jornada de 2011 teve um orçamento de 50 milhões de euros, sustentando em larga medida (31 milhões de euros, 62% do total) pelas inscrições dos peregrinos (mais de 456 mil), procedendo o restante de patrocínios e donativos particulares.
Os gastos públicos com a viagem do Papa e a JMJ estiveram na origem de protestos de várias organizações espanholas, durante a última semana, que degeneraram em confrontos com a polícia.

Tal indicativo coloca os protesto de alguns setores espanhois contra o papa sem argumentos, evidenciando, por parte, deles uma total intolerância religiosa.

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